O combate ao cibercrime é uma tarefa que está cada vez mais demandando ações e recursos das empresas. Relatório recente da Cybersecurity Ventures aponta que o cibercrime custará ao mundo US $ 10,5 trilhões por ano até 2025, um valor muito acima dos US $ 3 trilhões registrados em 2015, portanto há uma década.
“Esta evolução expressiva demostra que as organizações precisam de novas estratégias, novas defesas e métodos de recuperação de desastres para proteger seus dados confidenciais e sistemas críticos contra os ataques cada vez mais frequentes”, analisa Caio Sposito, gerente nacional Brasil da Arcserve.
Uma das novas estratégias mais promissoras é a Recuperação Cibernética como Serviço (CRaaS). Ela permite que as empresas rapidamente recuperem dados e restaurem sistemas após um ataque cibernético. Ela é projetada especificamente para reparar os danos causado por um ataque cibernético, ao contrário das ferramentas tradicionais de recuperação de desastres criadas principalmente para inundações, incêndios e falhas de hardware. A CRaaS cria um ambiente seguro e isolado onde uma organização pode restaurar rapidamente seus dados e sistemas críticos em caso de violação.
“Ela permite que as empresas restaurem seus Dados após um ataque e corrijam as lacunas de segurança que permitiram que o ataque acontecesse”, afirma o executivo, lembrando que oferecer a recuperação cibernética como um serviço e entregá-lo são duas coisas distintas. “Mesmo os provedores de serviços gerenciados (MSPs) especializados em recuperação de desastres podem não ter os recursos e a experiência em segurança, bem como a especialização em TI necessários para fornecer a recuperação cibernética adequada como um serviço”.
Para Caio Sposito, a recuperação de Dados após um ataque cibernético é apenas o começo. “Os provedores também devem ser capazes de implementar novas políticas e soluções de segurança para evitar futuros ataques e manter seguros os Dados dos clientes. Uma CraaS robusta requer todo um conjunto de habilidades e de soluções tecnológicas corretas para atender as demandas de cada cliente. Também exige que os MSPs se mantenham atualizados com as ameaças de segurança cibernética mais recentes e forneçam as soluções para detê-las”, orienta Caio.
A recuperação cibernética como serviço oferece muitos benefícios tanto para os provedores de serviços como para seus clientes finais, que podem se concentrar na administração de seus negócios, deixando para os provedores o trabalho pesado de elaborar um plano abrangente e eficaz de segurança cibernética. “Nenhuma solução isolada pode resolver completamente o problema. Os provedores diferenciados entendem que são necessárias diversas ferramentas e técnicas para proteger seus clientes, recuperar rapidamente seus sistemas e defendê-los de ameaças futuras. Eles têm essas ferramentas, sabem que este é um campo em constante evolução e que, exatamente por isto, a colaboração contínua com os fornecedores é essencial”, resume Caio Sposito.
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