No início do mês, a Capgemini Brasil deu mais um passo importante no compromisso relacionado às metas de sustentabilidade com a inauguração, em parceria com a Microsoft, da “Jornada interativa de soluções de Sustentabilidade”. A nova solução conta com uma demo interativa e ficará exposta até junho de 2023, no Microsoft Technology Center (MTC), em São Paulo, para experimentação de empresas convidadas pela Capgemini e Microsoft.
“O Microsoft Technology Center é um espaço idealizado para apresentação e experimentação de inovações e ter esse piloto lançado no Brasil nos enche de orgulho. Nesse espaço será possível entender, na prática, soluções capazes de apoiar toda a jornada rumo ao Net Zero considerando a pegada de carbono de toda a cadeia de suprimentos, desde a concepção dos produtos até o descarte final ou reuso, sempre com o acompanhamento de indicadores”, afirma Juliana Almeida, vice-presidente de Iniciativas Estratégicas e Parcerias na Capgemini Brasil.
A Jornada de Sustentabilidade é composta de soluções de operações sustentáveis com plataformas de dados que suportam a simulação de ajustes na cadeia produtiva, abordagens de computação de Borda e Nuvem para a redução das emissões dos Data Centers, com otimização de custos do parque tecnológico que permitem ganhos de produtividade das esteiras de desenvolvimento. Também será possível experimentar programas de acompanhamento e medição do impacto de ações sociais e conformidade de produtos e fornecedores. O mais interessante é a possibilidade de visualizar tudo isso de forma conectada com a estratégia ESG, levando em conta fatores essenciais como rentabilidade, retorno de investimento e longevidade dos negócios. O espaço também estará disponível para reuniões estratégicas, imersões e workshops de produtos verdes.
Sustentabilidade e lucratividade
A sustentabilidade é vista como um custo nas empresas? Como medir a pegada de carbono das operações? O empenho das equipes é o mesmo para um projeto de um novo produto e para uma iniciativa relacionada à sustentabilidade? Se essas questões geram dúvida para as empresas, está na hora de uma mudança urgente de mindset.
Nos últimos anos a sustentabilidade foi integrada às estratégias de negócios, mas poucas organizações evoluíram a ponto de atingir a maturidade nas práticas ESG, como mostra o estudo “A World in Balance: Porque ambições de sustentabilidade não estão sendo traduzidas em ações”, feito pelo Capgemini Research Institute. Embora as empresas reconheçam a urgência das mudanças climáticas, pouco fazem nesse sentido.
Ainda há muitas incertezas em relação a esse tema. Apenas 21% dos executivos consultados na pesquisa acreditam que o modelo de negócios da sustentabilidade é claro. E mais da metade considera a sustentabilidade uma obrigação.
“O momento atual requer uma dose de ousadia para enfrentar as demandas que envolvem todo o ecossistema de negócios e que devem se intensificar nos próximos anos. Estamos falando desde desafios relacionados às mudanças de comportamento do consumidor, com as novas gerações bastante envolvidas com a causa ESG, até o fim dos vínculos com fornecedores de risco. A escassez de matéria prima e o impacto das mudanças climáticas nas operações, entre outros fatores, vão determinar a transição para novos modelos de negócios, como a economia circular. Temos à vista um ambiente regulatório mais desafiador e não podemos esquecer dos investidores, cada vez mais interessados em negócios com desempenho sustentável e capazes de mitigar os riscos climáticos”, analisa Juliana Almeida.
Isso mostra que sustentabilidade e lucratividade não estão em lados opostos. O estudo indica que empresas com alta maturidade em sustentabilidade alcançam receitas até 9 pontos percentuais maiores que os concorrentes. “Numa visão de longo prazo, acreditamos que sustentabilidade e métricas financeiras podem andar de mãos dadas, sem falar em outros benefícios agregados como impacto positivo na sociedade, preservação do meio ambiente, eficiência operacional e energética”, finaliza Juliana
Serviço
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