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Hiperautomação chega aos Centros de Serviços Compartilhados

A hiperautomação transforma o CSC de uma empresa em um núcleo de excelência digital estratégico, potencializador de resultados da organização

Hiperautomação chega aos Centros de Serviços Compartilhados

Com base em um levantamento envolvendo 200 organizações, a Associação Brasileira de Serviços Compartilhados (ABSC) constatou que 97% delas dispõem de Centros de Serviços Compartilhados, o CSC, estrutura que integra e centraliza atividades-meio. Modelo de negócios que chegou ao Brasil na década de 1980, os CSCs ao longo do tempo foram incorporando inovações tecnológicas. O passo a ser dado, agora, é o da hiperautomação.

Por hiperautomação, entende-se a adoção intensiva e em convergência de robotização (RPA ou Robotic Process Automation), Inteligência Artificial (IA), Big Data, entre outras soluções de ponta. Para Lucas Ribeiro, fundador e CEO da ROIT, empresa de tecnologia contábil, fiscal e financeira, a hiperautomação transforma o CSC de uma empresa em um núcleo de excelência digital estratégico, potencializador de resultados da organização.

Antes de iniciar a hiperautomação, é preciso compreender quais processos de fato contribuem para a eficiência, para então hiperautomatizá-los

“A Transformação Digital é muito mais do que apenas tecnologias aplicadas; está diretamente ligada à capacidade da empresa e das pessoas em abrir espaço para jogar os processos atuais no lixo e recriar tudo, sem egos, com novos olhares e uma premissa: ninguém deve fazer absolutamente nada que não seja absolutamente indispensável. Ou seja, é ganho de tempo, eficiência e combate a erros e desperdícios. A eficiência máxima e com mínima dependência humana viabiliza ganhos de escala e permite, por exemplo, adquirir e absorver novas empresas e novos negócios com assertividade”, argumenta Ribeiro.

Dessa forma, continua o especialista, as empresas começam a perceber que o Centro de Serviços Compartilhados e seus fluxos hiperautomatizados se configuram não apenas em uma estrutura intermediária como também estratégica. “Deixa de ser encarada como um ‘diferencial’, algo importante, porém até dispensável, para ser entendida como estrutura vital. Porque é justamente a hiperautomação que vai garantir os melhores resultados, e não apenas a troca de processos e pessoas de um lado da organização para outro”, comenta.

A hiperautomação dos CSCs e seus fluxos de valor permite que tarefas operacionais impossíveis de ser realizadas por pessoas, em quantidade e em tempo real, façam parte da rotina de gestão. Os profissionais, assim, ficam livres de atividades mecânicas e burocráticas para se dedicarem ao planejamento e às decisões estratégicas. Os serviços de análise de dados ganham em escala e em qualidade. “Os Centros de Serviços Compartilhados tornam-se verdadeiros Centros de Excelência Digital, e não apenas centros de pessoas ou de robôs nada inteligentes”, sublinha Ribeiro.

Essa Transformação Digital não pode se limitar, porém, às soluções de tecnologias da informação. Ribeiro defende a incorporação de uma “cultura digital”, para que essa transformação se dê de forma plena. Tal cultura inclui equipes mais integradas e colaborativas, comunicação assertiva, hierarquização flexível e que a digitalização seja compreendida como necessária e indispensável por todos os setores e lideranças da organização.

Para organizações que queiram dar um primeiro passo, o CEO da ROIT recomenda antes de tudo fazer um mapeamento das tarefas e dos processos vigentes, a fim de verificar aqueles dispensáveis ou ineficientes. “Muitas vezes, há fluxos que foram incorporados à rotina, mas que não fazem sentido, ou podem ser otimizados. Então, antes de iniciar a hiperautomação, é preciso compreender quais processos de fato contribuem para a eficiência, para então hiperautomatizá-los”, finaliza.

Serviço
www.roit.com.br

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