Escolha estratégica nos negócios: contratar ou terceirizar serviços corporativos em 2023

O Brasil está no topo do ranking mundial de empreendedorismo. Segundo a última Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), três em cada dez brasileiros adultos entre 18 e 64 anos possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio. Porém, estar à frente de um negócio demanda muita responsabilidade, planejamento, organização e tempo, ainda mais em um novo início de ano.

Desta forma, considerando fatores como a sobrecarga e a falta de tempo vivenciada por empreendedores, o modelo baseado na terceirização de serviços se torna uma saída. Conhecido também pela sigla BPO (em inglês, Business Process Outsourcing), a terceirização de processos é um modelo que pode ser aplicado em diferentes áreas de uma empresa, como contabilidade, financeira e fiscal.

Na prática, o que muda é que o departamento responsável pela atividade terceirizada deixa de ser desenvolvido internamente para ficar sob a tutela de profissionais e empresas especializadas, mas que prestam serviço à contratante. Esse processo consiste em destinar a outras empresas – terceirizadas – as atividades que exigem conhecimento técnico diferente do core business da organização contratante. É uma forma de gestão estratégica e que agrega inúmeros benefícios para a organização que decide investir nesse modelo de negócio.

Para Ricardo Nunes, CEO do Grupo CorpServices, holding que oferece um leque de soluções integradas para empresas e une diversas marcas em um só lugar, é possível destacar cinco dos principais motivos para uma empresa contratar um fornecedor de serviços corporativos em 2023.

Redução de custos:
Montar um departamento ou mesmo contratar apenas um colaborador especialista necessita de um alto investimento, isso sem falar nos softwares e tecnologias necessárias. Profissionais atualizados, com expertise, são caros. “A terceirização da gestão, seja ela financeira, fiscal, contábil ou paralegal, se torna muito mais barata do que montar uma equipe própria”, ressalta Nunes.

Ganho de segurança e expertise:
Na medida que os especialistas do fornecedor de soluções para negócios ajudam na “interpretação de negócio” dos números e Dados apurados na contabilidade, para os empresários e executivos dos clientes, a empresa ganha a tranquilidade de poder contar com posicionamentos confiáveis e seguros. “Os departamentos têm a segurança das informações, respaldados por profissionais qualificados na gerência das tarefas”, completa o CEO.

Aumento da produtividade:
“Quando uma empresa aposta em terceirizar serviços que não fazem parte da atividade ou produto principal, seus gestores e funcionários ficam imediatamente mais livres para focar no que é o ‘core business’, a atividade majoritária do negócio, aumentando a produtividade”, afirma Nunes.

Otimização do tempo:
Maximizar as entregas, utilizando o horário de trabalho para atender a maior quantidade e as mais importantes demandas faz toda a diferença para os resultados corporativos. “A empresa que oferece serviços corporativos tira das mãos da equipe responsável pelo produto ou serviço atividades que, apesar de importantes, não agregam diretamente a eles”, explica o CEO. Por outro lado, ao organizar melhor os setores em que atua, evita que essas áreas atrasem o bom andamento de todo o empreendimento.

Obtenção de crescimento substancial:
Todos os motivos anteriores levam a um crescimento substancial da empresa. Isso porque, de forma gradativa, as empresas podem ver seus processos mais organizados, eficientes e produtivos, afinal, cada setor estará nas mãos de equipes profissionalizadas e dedicadas exclusivamente àquela atividade. “Assim, a empresa contratante pode destinar seus recursos e atenção diretamente ao seu serviço majoritário, ao invés de distribuir o foco entre inúmeros setores que, apesar de importantes para o funcionamento do negócio como um todo, são secundários em relação ao Core Business”, finaliza Nunes.