O número de fusões e aquisições envolvendo empresas espanholas no Brasil, no primeiro semestre deste ano, aumentou 60% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram realizadas, nos primeiros seis meses deste ano, oito transações, o que representa 3% do total realizado por estrangeiros no País (280). Já em 2020, a Espanha havia concretizado oito negócios no Brasil, fechando o ano em 10º lugar. Os dados são da pesquisa de fusões e aquisições realizada pela KPMG, trimestralmente.
Segundo o relatório, as fusões e aquisições no Brasil tiveram a participação de empresas de 27 países. A Espanha ficou na 6ª posição entre as nações que mais concretizaram transações, atrás do Japão (10), Canadá (11), Argentina (12), Reino Unido (18) e Estados Unidos (167).
Das oito operações realizadas no primeiro semestre deste ano, todas se referiam à entrada de capital no País com a compra pelos espanhóis de ativos brasileiros e até mesmo estrangeiros estabelecidos no Brasil.
“Apesar da crise da covid-19, houve um crescimento no número dessas transações. Esse resultado aponta que a participação das empresas espanholas na economia do país vem crescendo. Além disso, a parceria entre Brasil e Espanha tem gerado saldos positivos e oportunidades para novos negócios de diferentes setores”, afirma sócio-líder do Desk Espanha da KPMG no Brasil, Fernando Roscini.
Resultados Brasil – melhor semestre dos últimos dez anos
As empresas brasileiras realizaram 804 operações de fusões e aquisições, no primeiro semestre deste ano, um aumento de mais de 55% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram fechados 514 negócios. Trata-se do melhor semestre dos últimos dez anos.
“Os números mostraram que o mercado doméstico continuou aquecido, mesmo no período de pandemia. Com a retomada gradativa da economia observada no primeiro semestre deste ano, as empresas têm buscado opções aqui no Brasil para poder crescer. O primeiro semestre teve o melhor resultado da década”, analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luís Motta.
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