As rápidas mudanças no setor de manufatura estão colocando as tecnologias legadas à prova. Para que as empresas progridam, a fabricação moderna deve ser simplificada, ágil e inteligente. Atualmente, as organizações operam em um cenário de incerteza geopolítica e riscos da interrupção da produção, que causou problemas como atrasos de microchips, falhas e escassez de suprimentos. Para mitigar esses problemas, os executivos devem tomar medidas para digitalizar o chão de fábrica e criar operações mais seguras e à prova de riscos, o que não é uma tarefa fácil.
“As tecnologias e abordagens legadas criaram silos na maioria das organizações. Os fabricantes fizeram investimentos significativos em suas ferramentas e produtos legados, e não podem simplesmente desligá-los e começar do zero”, explica Graeme Wright, diretor digital para Fabrico e Serviços Públicos da Fujitsu. De acordo com ele, TI e OT não tendem a conversar entre si, o que dificulta a simplificação de tecnologias e processos entre departamentos.
A maioria dos fabricantes também não possui uma plataforma unificada para fornecer visibilidade sobre a tecnologia no chão de fábrica e como ela está sendo usada, aumentando o risco de ataques cibernéticos e incidentes de segurança no local de trabalho. Ao mesmo tempo, a manufatura também encara o desafio de atrair e reter talentos. Como os trabalhadores de outros setores, os funcionários da indústria estão procurando uma melhor experiência de trabalho, o que não era possível no setor até recentemente, diz Wright. As empresas de manufatura de hoje devem dar passos importantes em direção à digitalização para sobreviver neste cenário desafiador.
Outra questão, segundo Vamshi Rachakonda, vice-presidente de vendas da Capgemini Americas, é a transferência de conhecimento entre os colaboradores, pois muitas informações não são digitalizadas. Dessa forma, quando uma pessoa se desliga da empresa, a informação também sai da organização. Rachakonda acredita que os executivos necessitam abordar a digitalização de forma gradativa, começando por um balanço das tecnologias e processos existentes para desenvolver metas realistas.
A partir disso, as organizações podem investir em uma plataforma que agilize as operações. O ServiceNow Manufacturing Connected Workforce, por exemplo, digitaliza processos operacionais padrão, simplificando a transferência de conhecimento. Já o ServiceNow Operational Technology Management pode fornecer uma visão unificada de todos os ativos de TI e OT, permitindo que as duas funções se comuniquem perfeitamente sobre o que precisam. Ele também permite que as equipes de segurança identifiquem e priorizem ameaças cibernéticas em todo o ecossistema de tecnologia.
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