A pandemia de coronavírus que assolou o planeta – e ainda inspira vigilância – decretou a mudança de alguns comportamentos para sempre, principalmente no mundo corporativo. Pesquisa da IDC Brasil feita a pedido do Google Workspace mostrou recentemente que 56% das empresas brasileiras decidiram manter a atuação em formato híbrido – remoto e presencial simultaneamente. Em 2021, o índice era de 44%.
Esta é a realidade da Handit, empresa de tecnologia de Santa Catarina situada em Blumenau, a cerca de 150 quilômetros da capital Florianópolis, e que optou pelo formato híbrido de trabalho de forma permanente, pois percebeu que a alternativa trouxe melhora nos resultados da equipe – e consequente crescimento para a empresa.
“Antes da pandemia, a empresa já atuava com uma pessoa de forma híbrida e as demais com flexibilidade. A partir da pandemia, ficamos 100% remotos, atuando com o conceito que chamamos de ‘remote first’, onde os colaboradores passaram a ser incentivados a exercer mais comunicação assíncrona e o trabalho mais orientado para processos”, explica o diretor comercial da Handit, Gabriel Barbieri.
Atualmente, a empresa conta com 50 colaboradores, dos quais 40% estão em outras cidades e outros 16% em outros estados. É o caso da executiva comercial Alessandra Vollrath, 40 anos, que vive na cidade de Joinville, a cerca de 100 quilômetros de Blumenau. Ela foi contratada pela Handit há quatro anos – ou seja, antes da pandemia – e já no formato híbrido.
“Acredito que este modelo me permite maior foco nos momentos em que atuo de forma remota, e ainda assim o relacionamento presencial, que é tão importante para manter a conexão junto ao time. E com relação à qualidade de vida, permite que um tempo antes usado, por exemplo, em deslocamento, possa ser dedicado a atividades pessoais”, analisa.
Remoto primeiro, híbrido mais efetivo
O crescimento da empresa no período da pandemia, que elevou significativamente o número de contratações, fez enraizar a cultura do “remote first” – o que trouxe vantagens, mas também desafios, como o alinhamento de treinamentos e reuniões on-line em excesso.
“Com todo movimento a empresa entendeu e conseguiu, em 2022, estabelecer um movimento totalmente focado no híbrido, onde as ações podem sempre acontecer em mais ambientes, seja presencial, com transmissão ao vivo e ou gravado, dando liberdade para que as pessoas possam aproveitar os benefícios de todos os modelos”, avalia Barbieri.
Mesmo para colaboradores que residem na cidade onde está a sede da empresa, o modelo híbrido se mostra mais satisfatório. A Gerente de Projetos Deise Luciana Finta, de 44 anos, mora em Blumenau, mas vê no híbrido uma evolução importante para os modelos de trabalho.
“Não vejo retorno ao modelo presencial fixo na minha função, pois lembro que antes da pandemia eu e colegas acabávamos muitas vezes nos isolando em salas de reunião para executar determinadas atividades, era uma forma de atender uma necessidade que já existia, mas não era reconhecida. Também viajando e visitando clientes, havia um trabalho remoto. Entendo que o modelo presencial é requisito para executar algumas funções e em algumas etapas da carreira e desenvolvimento presencial, porém quando você domina os aspectos técnicos, o fluxo do trabalho e está adaptado a cultura organizacional, ele é opcional”, acredita.
Com tudo isto em mente, a Handit tem clareza que o formato híbrido é o modelo mais interessante a ser adotado e destaca esta definição a todos os seus colaboradores. “Assim, todos podem se planejar e fazer melhores escolhas para usufruir dos benefícios de cada modalidade. Quando o princípio não está claro, os colaboradores podem criar expectativas e frustrações, o que pode impactar a relação e os resultados”, finaliza o diretor comercial, Gabriel Barbieri.
Serviço
handit.com.br
Crédito: Divulgação
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