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WWF e HP aceleram a restauração florestal no Brasil, Peru e Austrália

Além da colaboração estar focada na conservação da Mata Atlântica do Brasil, a colaboração abrange Madre de Dios, no Peru, e as florestas do leste da Austrália

WWF e HP aceleram a restauração florestal no Brasil, Peru e Austrália

A HP e a World Wildlife Fund (WWF) anunciaram novos esforços como parte da parceria para proteger e restaurar quase 1 milhão de acres (404,000 hectares) de floresta. Além da colaboração estar focada na conservação da Mata Atlântica do Brasil, visando a biodiversidade e lar das últimas populações de onças-pintadas no planeta, a colaboração possui dois novos locais: Madre de Dios, no Peru, perto das cabeceiras da bacia do rio Amazonas, e as florestas do leste da Austrália, que abrigam coalas e outras espécies ameaçadas de extinção que foram criticamente afetadas pelos recentes incêndios florestais. O trabalho nessas três paisagens naturais totaliza quase 450 mil acres (182 mil hectares).

A Mata Atlântica fornece uma grande parcela da água potável para o Brasil, e a energia hidrelétrica gerada pelo Rio Paraná, que flui também para a Argentina e para o Paraguai

“Escolhemos essas paisagens por serem ecologicamente valiosas, altamente ameaçadas e extremamente importantes para as comunidades locais. No Brasil, a parceria restaurará locais importantes para as pessoas e a biodiversidade e melhorará a proteção e a gestão de áreas protegidas. No Peru, a parceria trabalhará para melhorar as práticas de manejo florestal e restaurar e conectar os principais habitats florestais de onças-pintadas. Na Austrália, o objetivo será reduzir o desmatamento, melhorar as práticas de manejo florestal e restaurar as florestas para o habitat de coalas e a resiliência climática”, explica Linda K. Walker, Diretora Sênior de Engajamento Corporativo e Florestas para a World Wildlife Fund.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, perdemos cerca de 24 milhões de acres (10 milhões de hectares) de florestas todos os anos, ou seja, um espaço do tamanho de Portugal. Isso representa um grande risco para o clima global, a biodiversidade, a segurança da água, a saúde humana e as empresas e pessoas que dependem de florestas saudáveis.

Estendendo-se do nordeste do Brasil, chegando ao leste do Paraguai e nordeste da Argentina, este bioma é considerado um dos lugares mais biodiversos do mundo e abriga cerca de 150 milhões de pessoas, um terço da população da América do Sul.

A Mata Atlântica fornece uma grande parcela da água potável para o Brasil, e a energia hidrelétrica gerada pelo Rio Paraná, que flui também para a Argentina e para o Paraguai, fornece eletricidade para mais de 60% das populações dos países vizinhos.

Apesar disso, a atividade humana já destruiu 88% da vegetação original da Mata Atlântica do Brasil. Uma vez totalizando 350 milhões de acres (141 milhões de hectares), a floresta está agora fragmentada, o que está ameaçando sua capacidade de garantir ar limpo, regulamentação climática, proteção do solo, polinização, alimentos, medicamentos e água potável para as milhões de pessoas que dependem dela. Hoje, é um dos biomas mais ameaçados do mundo.

A HP e a WWF estão expandindo seus esforços nesta paisagem vital para restaurar corredores essenciais para as pessoas e para a biodiversidade, fortalecer o apoio à restauração da paisagem florestal para aproximadamente 19.700 acres (8.000 hectares) adicionais de floresta e melhorar a proteção e a gestão de mais de 128.000 acres (52.000 hectares) de áreas protegidas.

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