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Quatro mitos relacionados com os robôs colaborativos

A verdade é que os robôs colaborativos são industriais, possuindo construção mecânica resistente, e necessitando de manutenção reduzida e menos complexa

Quatro mitos relacionados com os robôs colaborativos

O uso de cobots nos mais diversos tipos de indústrias já é uma realidade. Isso porque os líderes estão cada vez mais tendo ciência dos benefícios que proporcionam para os negócios, como produtos e serviços de maior qualidade, lucratividade, produtividade e segurança dos colaboradores. De acordo com a Markets and Markets, companhia focada em inteligência de mercado, o setor de robótica industrial, deve crescer de US$ 15.7 bilhões este ano, para US$ 30.8 bilhões em 2027.

Os cobots são mais leves e práticos do que os robôs convencionais 

Porém, mesmo trazendo transformações positivas para as indústrias e tendo uma atuação promissora, existem negócios que têm crenças erradas e não conhecem todo o potencial dos robôs colaborativos. Levando isso em consideração, Bruno Zabeu, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots na América do Sul, empresa dinamarques na produção de braços robóticos industriais colaborativos, lista quatro mitos relacionados com os cobots.

 Cobots X robôs convencionais
Os cobots são mais leves e práticos do que os robôs convencionais. Além disso, podem trabalhar ao lado de seres humanos e são facilmente integrados à outras máquinas. “Muitas pessoas acham que não há diferença entre os robôs, mas cada um possui características próprias e resolve diferentes necessidades. Os cobots são fáceis de instalar, trazendo pouco impacto no chão de fábrica, são mais flexíveis, podendo ser programados para diferentes tarefas, exigem poucas mudanças no layout de produção já existente, e são mais seguros para os colaboradores, pois possuem um sistema de segurança certificado embarcado que permite a operação em conjunto com seres humanos”, explica Zabeu.

 Demissões
Diversas pessoas acreditam que os robôs colaborativos vão substituir o trabalho humano, segundo o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots na América do Sul. “Essa ideia é totalmente equivocada porque os cobots têm sido utilizados para fazerem atividades repetitivas e perigosas, permitindo assim, que os profissionais migrem para funções mais estratégicas e menos operacionais. Além disso, os robôs colaborativos democratizam o acesso à automação já que o treinamento para mexer com estes é mais simples do que de outras tecnologias”, afirma.

Velocidade
Existe o mito de que os cobots são lentos, porém, ao contrário, podem trabalhar em alta velocidade e de maneira consistente. “Um robô colaborativo é capaz de atuar em uma velocidade bem próxima da do ser humano. Além disso, pode exercer tarefas de forma contínua sem diminuir o ritmo. O resultado é o aumento na produtividade das empresas”, diz Zabeu.

 Fragilidade
O gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots na América do Sul explica que existe o mito de que cobots são delicados demais para o chão de fábrica. “A verdade é que os robôs colaborativos são industriais, possuindo construção mecânica resistente, e necessitando de manutenção reduzida e menos complexa. Os cobots têm modernos sistemas de juntas com tecnologia do segmento aeroespacial para serem leves, compactos e duráveis”, finaliza.

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