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Estudo da NordVPN aponta que mais de 1 milhão de usuários buscaram como hackear o Meta

Pesquisa revela que aponta que contas do Instagram, WhatsApp e Facebook são os maiores alvos dos aspirantes a hacker

Estudo da NordVPN aponta que mais de 1 milhão de usuários buscaram como hackear o Meta

Ei, Google: como hackear uma conta no Facebook? Essa pesquisa pode parecer estranha, mas um estudo da NordVPN aponta que pelo menos 1 milhão de pessoas no mundo buscaram como hackear plataformas da companhia Meta desde setembro do ano passado. Entre as 2 milhões de pesquisas analisadas, 70% delas (1,3 milhão) incluíam as plataformas de mídia social de Mark Zuckerberg.

O levantamento foi realizado em 50 países, com análise das buscas tanto em inglês quanto no idioma local. Os países com a maior quantidade de aspirantes a hackers da Meta são Índia, México e Brasil em terceiro lugar. Argentina e Filipinas vêm na sequência.

Em uma sociedade cada vez mais dependente das transações digitais, muito dano pode ser causado se as contas das redes sociais de uma pessoa forem hackeadas

No Brasil, foram 126,2 mil pesquisas, sendo 92,4% no Meta, com 116,6 mil acessos sobre o tema. Demais plataformas somam 9,6 mil pesquisas sobre como hackear, com as palavras: Gmail, Google, Snapchat, wi-fi e e-mail.

Perigo
Hoje, aproximadamente 15% de todos os usuários de mídia social lidaram com atividades não autorizadas em suas contas nas redes sociais. Isso vai ao encontro de outra pesquisa recente realizada pela NordVPN, que mostrou que 9 em cada 10 usuários conhecem pelo menos uma pessoa que teve suas contas de mídia social hackeadas.

Em uma sociedade cada vez mais dependente das transações digitais, muito dano pode ser causado se as contas das redes sociais de uma pessoa forem hackeadas. Hoje, o Facebook é o segundo login social mais popular para acessar sites de terceiros, por exemplo. Uma vez obtidas, as contas da plataforma podem abrir os portões para lojas online que armazenam dados de cartão de crédito e outras informações.

“Por mais inofensivas que essas pesquisas possam parecer, elas podem culminar na violação da privacidade de alguém. Uma pessoa pode obter controle sobre as contas de rede social do seu ex-parceiro, ou um empresário pode interromper as operações de seu concorrente. Sem mencionar que muitos hackers se lembram de começar suas ‘carreiras’ a partir dessas buscas no Google”, diz Adrianus Warmenhoven, especialista em segurança cibernética da NordVPN.

É possível aprender a hackear o Facebook no Google?
Os pesquisadores da NordVPN também analisaram os principais resultados de pesquisa para descobrir se poderia haver alguma informação realmente útil para aspirantes a hackers no Google. “Como hackear o Facebook” é uma busca básica feita por alguém com pouca ou nenhuma ideia de por onde começar. Mas outras pesquisas populares relacionadas incluem os nomes de ferramentas específicas usadas para esse fim, mostrando que muitos buscam refinar seu conhecimento antes de iniciar o ataque.

“Assustadoramente, os principais resultados de pesquisa são blogs e fóruns populares em que usuários e autores anônimos compartilham dicas sobre como tentar invadir as contas de mídia social de outras pessoas. As pessoas também podem encontrar ferramentas ou serviços para iniciantes que raramente funcionam, mas que podem causar danos reais aos seus usuários. Eles podem coletar Dados e geralmente incluem spyware ou malware”, explica Adrianus.

O estudo revelou ainda que a Amazon também oferece e-books auto publicados que afirmam explicar como invadir as plataformas da Meta mais populares. Felizmente, alguns desses resultados apresentam natureza cautelosa. Em vez de fornecer instruções acionáveis, eles fornecem aos leitores dicas para se protegerem online. No entanto, esse não é o caso de todos eles.

Os pesquisadores da NordVPN usaram as ferramentas de análise de termos de busca do Google para pesquisar termos que incluíam a palavra-chave “hackear”. Além das tendências globais, os volumes de pesquisa também foram verificados por país.

Serviço
nordvpn.com/pt-br

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