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Futurecom já tem data para acontecer em 2023

Ao longo de três dias, foram realizados intensos debates e palestras com os mais diversos temas e troca de ideias; no último dia, atividades despertam o ecossistema das TICs para as inovações promovidas pelas novas gerações de telefonia móvel, a 5G e a 6G, a partir de 2030

Futurecom já tem data para acontecer em 2023

Já com dias marcados para a próxima realização – 3 a 5 de outubro de 2023, terminou ontem, 20, a vigésima segunda edição do Futurecom e, de acordo com organizadores e expositores, deixa a certeza de que a transformação no mundo é definitiva. A previsão é que 2030 será o ano para o mundo presenciar a consolidação da quinta revolução industrial, que será estimulada por todas as possibilidades das aplicações a serem desenvolvidas em torno das redes móveis 5G e 6G.

O que fica também do Futurecom 22, é que as empresas de Telecomunicações estão passando por uma grande transformação. Mais uma vez, as operadoras precisam se reinventar para implementar novos serviços impulsionados pelo 5G, com um modelo operacional cada vez mais complexo.

A sexta geração de conectividade, 6G, deverá ter como atributos hiperconectividade – IoB, sendo inteligente, onipresente e focada em energia verde e eficiência

Temas relativos à Segurança da Informação, crimes cibernéticos e vazamento de Dados sensíveis foram tratados na trilha Future Jud, quando foram citadas medidas jurídicas de proteção contra-ataques hackers, principalmente sobre a legislação brasileira, com alternativas que antecedem a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD. Um dos crimes virtuais mais comuns da atualidade são os ransomwares, ou sequestro de Dados e contas em redes sociais que são supostamente liberados após o pagamento de um resgate.

Há quem aponte que os órgãos públicos ainda não estão preparados para lidar com as regulamentações existentes, mas que o cenário pode mudar com novas medidas que estão atualmente em discussão, como a PL da Inteligência Artificial e a LGPD Penal.

6G
A quinta geração de conectividade, ou a 5G tem dominado as notícias de Telecomunicações, mas sua sucessora, a 6G, já começa a ser discutida e já surge uma questão: será que o duplo padrão na 6G é alvo de preocupação?

Com visões distintas sobre seu futuro, a 6G parte de um princípio diferente das tecnologias anteriores, já que prioriza a busca aspectos humanos. A rede será humanizada, super rápida, descentralizada e segura, inteligente e cognitiva, com novas tecnologias, rede heterogênea e orquestração múltipla. Como atributos apresentará hiperconectividade – IoB, sendo inteligente, onipresente e focada em energia verde e eficiência.

“O 6G se inicia como uma rede humanizada baseada em proporcionar ajuda e auxílio para acelerar os desenvolvimentos sustentáveis designados pela ONU”, observa Paulo Rufino, pesquisador e palestrante do evento. De acordo com ele, a computação quântica vai servir para trazer essa otimização de tráfego e inteligência artificial, trazendo uma orquestração importante baseada em novos conceitos de IA com a sinergia da tecnologia quântica pela utilização de Aprendizado de Máquina.

O que disseram os expositores
Entre os expositores, a percepção é de sucesso nessa retomada presencial do Futurecom. Para Marcello Miguel, diretor-executivo de Marketing e Negócios da Embratel, “Futurecom 2022 representou uma importante oportunidade para mostrarmos o posicionamento da Embratel como uma habilitadora da infraestrutura digital que levará o 5G para as empresas e governos”. “Os diversos casos de uso utilizando 5G que demonstramos durante o evento já indicam na prática exemplos de como a tecnologia apoia a inovação e potencializa novos modelos de negócios em áreas como saúde, indústria, cidades inteligentes e educação, em um importante processo de evolução tecnológica, econômica e social para o Brasil.”

Diana Coll, diretora de Marketing e Comunicação da Nokia para América Latina, afirma que “no Futurecom 2022 foi possível nos reencontrarmos pessoalmente com nossos clientes e parceiros”. “Foi uma oportunidade fantástica para discutir como o setor está se moldando para fornecer conectividade de forma mais eficiente e criar indústrias mais produtivas.”

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“O Futurecom se mostrou, mais uma vez, extremamente relevante e inovador, apresentando as principais tendências da indústria de tecnologia, mídia e telecomunicações”, afirma Matheus Rodrigues, sócio de TMT (tecnologia, mídia e telecomunicações) da Deloitte. “O conteúdo, apresentado por renomados executivos de todo o mundo, contribuiu para que as empresas participantes e os visitantes saibam como tirar o melhor proveito de cada inovação. Foi uma excelente oportunidade para se refletir sobre desafios e soluções relacionados ao futuro da transformação digital, da conectividade e do 5G em todos os setores do mercado.”

“Futurecom 2022 foi um momento especial para todos nós da Huawei Brasil. Tivemos uma excelente visitação no nosso estande e no 5G Truck, nossos dois principais sites no evento. Percebemos que os visitantes – nossos clientes, parceiros, gestores, profissionais de TI, estudantes, jornalistas – buscaram com afinco informações sobre as tecnologias 5G do portfólio da Huawei, além de debater os desafios importantes no atual momento, como a expansão da infraestrutura 5G e a inclusão digital no país. A nova tecnologia móvel tem potencial para gerar muitas oportunidades de negócios e a feira mostrou que esse será o cenário nos próximos meses”, declarou Atilio Rulli, vice-presidente de Relações Públicas da Huawei América Latina e Caribe.

Futurecom, como sempre, apresentou as principais tendências de tecnologia num momento em que o 5G é um divisor de águas para toda cadeia de valor ganhar performance no mercado. Nós da Watch Brasil tivemos uma experiência bastante positiva. Recebemos, além dos grandes players, um número surpreendente de pequenos e médios ISPs procurando serviço de valor agregado. É um ótimo cenário e demonstra que todos estão em busca de diferencial”, afirma André Santini, diretor de marketing da Watch Brasil.

Para JB Queiroz Filho, CEO do grupo JBQ.Global, “depois de um período pandêmico, participar de um evento como Futurecom para nós da JBQ.Global foi extremamente importante, uma vez que escolhemos este local para o lançamento de duas grandes marcas dentro do nosso grupo: Adaga e Anggle. Foi um evento muito construtivo, onde fizemos grandes contatos e conexões incríveis olho no olho. Conseguimos apresentar soluções e serviços alinhados ao futuro da transformação digital e da inovação. A organização foi incrível, o atendimento está de parabéns e, por todo o resultado que tivemos, consideramos renovar a parceria em 2023.”

A estreia da TBNet, operadora de Telecom da TecBan, com estande próprio superou as expectativas. A empresa recebeu a visita de potenciais clientes interessados nas soluções, especialmente o LinkBooster, que fornece conexão redundante com altos índices de disponibilidade e rápida implantação, e o Wi-Fi Hub, que possibilita serviço de hotspot Wi-Fi em áreas de interesse do cliente com portal personalizado para cadastro de clientes ao fazer login. “Além disso, apresentamos um case com o Santander, com o qual realizamos uma eficaz instalação de nossas soluções, durante a pandemia e deu seu feedback sobre o benefício nas operações diárias. Estamos muito satisfeitos com a nossa participação no evento e esperamos retornar no próximo ano”, declarou o gerente-executivo da TBNet, Alexandre Coelho.

“Neste ano, a participação da DPR se resumiu em um trabalho incessante para atender nossos clientes. Mais uma vez, nosso estande foi um dos mais visitados do evento. Os resultados foram fantásticos e fechamos importantes parcerias e vendas com grandes clientes. Aplicamos diversas promoções para fechar novos negócios durante o evento”, ressaltou Marco Silva, diretor comercial da DPR.

A sueca Ericsson teve participação efetiva nesta edição em vários painéis, quando apresentou inovações baseadas em 5G. Rodrigo Dienstmann, CEO da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, foi destaque no painel “O 5G chegou, e agora? Como vamos suprir as expectativas do público e das empresas”, que reuniu altos executivos de fornecedores, parceiros e operadoras de telecom na Plenária Principal. Segundo Rodrigo, fabricantes e operadoras estão investindo centenas de milhões de reais desde o 4G, mas monetizam pouco. “A implementação do 4G foi um ‘desmatamento’ para o setor de telecomunicações. Está em nossas mãos mudar isso. Agora, temos que jogar as sementes e o adubo certos para que as operadoras monetizem toda a cadeia de valor do 5G.”

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