Ao pé da letra, a tradução do termo Moonshot Thinking significa “Mirar na lua”. Mas para o dia a dia, o melhor resultado seria pensar fora da caixa. O conceito, atrelado à ideia de um espírito inovador, pode traduzir em grandes feitos. E foi exatamente com esse objetivo que, em parceria com a AWS (Amazon Web Services), que o Grupo DB1, formado por empresas brasileiras de tecnologia que atuam nas Américas, Europa e Ásia, acaba de lançar o programa DB1 Impulse – “Copa do Mundo Edition”.
Formado por cinco times, o projeto vem com o objetivo de ser uma competição de inovação, com equipes internas multidisciplinares. A ideia é que os integrantes possam pensar e desenvolver soluções disruptivas e que, com isso, seja mobilizada a valorização da criação inovadora dos colaboradores. O melhor projeto receberá cerca de R$ 20 mil em prêmios, além da possibilidade de ser continuado em parceria com a empresa.
O CTO da DB1, Nilson Junior, deixa claro que ser um grupo que transforma a vida das organizações e das pessoas por meio da tecnologia está presente no dia a dia e nas diretrizes que regem o DNA do Grupo. “O Moonshot Thinking é o que nos incentiva. Queremos criar e impulsionar ideias simples, que podem parecer impossíveis, mas que são incríveis e tem valor para mudar o mundo, afinal, aqui o que nos limita é apenas a imaginação”, afirma.
Sendo assim, o executivo explica que foi a partir dessa forma de pensar que o grupo enxergou uma forma singular de praticar tudo o que foi citado, gerando ainda aprendizado durante a construção de algo novo e com a possibilidade de sair produtos inéditos. “A premissa aqui é trabalhar a inovação, dar espaço para nossos colaboradores desenvolverem suas ideias e identificar potenciais produtos”, completa.
O projeto foi pensado e colocado em prática pelo Núcleo de Inovação da DB1. O CTO, que também faz parte do comitê, brinca que a ideia é dar um empurrãozinho para quem quer praticar inovação. “O desafio é construir uma solução usando as tecnologias mais disruptivas de mercado para promover a interação entre as pessoas, aproveitar um momento ímpar e celebrar a Copa do Mundo”, complementa.
Nilson conta que a ideia veio do sentimento de unir forças para construir projetos inovadores, e do mindset sobre como engajar pessoas em busca de algo inédito. “Foi daí que veio a ideia de competição, envolvendo o esporte mais amado pelos brasileiros, que é o futebol. Por que não trazer algo novo, disruptivo, que envolva troca de experiências, amostra de ideias, mão na massa com curtição e torcer pela seleção?”, frisa. O diretor também destaca que há várias formas de se fazer inovação e é essa é uma delas.
Parceria e inovação
A própria entrada de parceria da AWS, inclusive, tem relação com a temática de inovação, que segundo o diretor de Vendas SMB da empresa, Maurício Ruiz, está no DNA. “Faz parte do que a gente acredita. Esse é o caminho pra diversificar o que produzimos para o Brasil e para o mundo. Queremos ver os resultados e como estão sendo pensadas soluções para melhorar a vida das pessoas”, comenta.
A dica, tanto para as equipes quanto para quem quer inovar, de acordo com o diretor é: obsessão pelo cliente, ou seja, pelo seu público-alvo. “Esse é o mantra principal dentro da AWS. A partir daí começamos a desconstruir uma ideia, para que a gente entenda a inspiração do cliente e construa novos produtos”, detalha.
Para se ter uma ideia, Maurício lista que, 90% dos serviços que são vendidos hoje pela empresa vieram de insights dos clientes. “Os outros 10% eles não souberam dizer o que queriam exatamente, mas interpretamos, lançamos e foram um sucesso. Ou seja, 100% do que é comercializado veio da necessidade dos usuários, da visão deles do que existia e não funcionava”, destaca.
Em complemento, o CTO da DB1 lembra que, além das dicas, dentro da competição da DB1, para facilitar esse processo, a parceria da AWS oferece US$ 7,5 mil em créditos dentro da plataforma de serviços de nuvem da empresa, sendo US$ 1,5 mil para cada equipe. “Eles possuem vários produtos que se conectam com as tecnologias disruptivas que queremos promover, portanto, os times poderão usar esses créditos e implementar soluções com tecnologias AWS”, frisa.
Como funciona
O cronograma da competição vai até o dia 21 de novembro. Das equipes formadas, irão contar com pontos extras as que usarem pelo menos uma das seguintes tecnologias: Blockchain, NFT, Metaverso, Realidade Aumentada, IoT, impressão 3D e IA (Inteligência Artificial).
A solução deve beneficiar ao menos a comunidade interna da DB1, no primeiro momento, bem como levar em conta o contexto temático, Copa do Mundo, para garantir o interesse geral. “Além disso, a ideia deve ser apresentada ao comitê de avaliação dentro do prazo”, complementa o diretor.
Uma vez finalizada a construção da solução, o projeto passará por uma banca e será avaliado em três critérios, pontuados de um a cinco: avaliação de experiência do usuário (UX/UI), nível de adoção de tecnologias citadas nas regras e qualidade técnica da solução. “O time que tiver o maior número de pontos será considerado vencedor. Em caso de empate, será feito uma votação entre os times da disputa para definir qual proposta deverá ser a campeã”, finaliza Nilson.
A ideia vencedora, caso tenha um valor e interesse comercial, ainda poderá receber um convite da DB1 para investir e desenvolver o produto ou serviço para o mercado.
O time como um todo receberá treinamentos e ou certificações individuais no valor de US$ 2,5 mil dólares, além de uma bola oficial da Copa do Mundo 2022. Além disso, cada membro da equipe leva pra casa uma camiseta oficial da Seleção Brasileira; um voucher Ducz, cartão de benefícios flexíveis; um Kindle Paperwhite 10ª geração; e um kit de reconhecimento.
Serviço
www.db1.com.br
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