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Cloud Services: os benefícios de uma estratégia planejada

Montar um computador do zero pode ser uma das atividades mais intensas para quem se amarra em tecnologia. O processo de montagem é o resultado de uma série de etapas, quase instruções, que nos levarão ao produto final. E quando decidimos atualizar os componentes do nosso computador pessoal, fazemos isso com o objetivo de acompanhar os avanços tecnológicos e obter o melhor desempenho dos programas e soluções.

Devemos investir tempo e dinheiro para chegar ao fim da jornada. É daí que vem aquela incerteza clássica: faremos nós mesmos, ou buscaremos especialistas que o façam por nós? Na minha experiência, ambas as opções estão corretas, embora se diferem na preparação e no planejamento para concluí-las.

No ambiente corporativo, a situação muda um pouco e nos tornamos protagonistas de uma jornada que envolve diversos personagens, estruturas e complexidades. Assim, torna-se mais proveitoso confiar nos serviços gerenciados de nuvem por um especialista, a fim de garantir o sucesso da nova rota. Dessa forma, o planejamento está mais presente do que nunca, e ter um caminho claro nos permite estar no controle do plano de ação e ter uma direção assertiva para onde queremos ir.

Conhecendo nossos limites e traçando rotas assertivas
Se montarmos nosso dispositivo pessoal, devemos saber que tipo de gabinete escolher, talvez este seja o primeiro passo. Esta decisão torna-se uma das mais importantes, uma vez que toda a capacidade física do computador será canalizada para esse espaço. De alguma forma, estamos nos impondo “limites”.

Conhecer os limites nos ajudará a saber se estamos dando espaço suficiente para os componentes desempenharem sua função sem afetá-los. O que acontece se no futuro eu quiser mais capacidade, mas não tiver mais espaço? Como otimizar os recursos para acompanhar a inovação, mas sem desperdiçar meu orçamento?

Paradigma corporativo
As mesmas perguntas podem chegar no momento que tomamos a decisão de investir em tecnologia empresarial. Em vez de analisar o espaço físico, nos deparamos com o dilema entre escolher um modelo operacional que nos permita realizar nossas tarefas rotineiras e, ao mesmo tempo, nos dar espaço para inovar e crescer.

Atualmente, líderes de TI estão sob constante pressão para fornecer aplicações e serviços com rapidez e agilidade, antecipando o que os clientes precisam no dia seguinte e o que a concorrência vem oferecendo desde ontem. A tudo isso, somam-se orçamentos enxutos e tecnologias que atuam como barreiras para evolução de negócios. Contudo, aplicações dentro do ambiente de nuvem vêm despontando como soluções ágeis e flexíveis para todo tipo de negócio.

Não à toa, de acordo com estudos recentes da Internacional Data Corporation (IDC), empresas investiram US $178 bilhões em serviços de infraestrutura em nuvem em 2021, 37% a mais do que em 2020. E segundo as últimas previsões do Gartner para este ano, os gastos globais em serviços em nuvem devem ultrapassar o teto de US $482 bilhões.

Os serviços em Nuvem nada mais são do que soluções de softwares hospedados e gerenciados por provedores externos, e disponibilizados aos usuários através da internet. Essa arquitetura de Nuvem permite criar plataformas e aplicativos conforme a necessidade, proporcionando uma base estratégica e segura que garante redução da complexidade operacional e flexibilidade de gestão.

Em outras palavras, a utilização de serviços em Nuvem elimina a necessidade de criar, gerenciar e manter infraestruturas próprias de TI, e permite que desenvolvedores possam se concentrar em novos projetos e criar e implantar aplicativos com mais rapidez e frequência, ampliando ainda mais o time to market.

De acordo com pesquisa da Sky.one, em parceria com a IDC, a Nuvem será um importante protagonista no mercado brasileiro até 2024. Segundo o levantamento, serão mais de U$ 3,1 bilhões anualmente para a promoção de serviços de plataforma, aplicação e análise, e para armazenamento de Dados em ambiente de Nuvem, cujos benefícios se traduzem na aceleração de geração de valor agregado e na redução do custo operacional, proporcionando assim uma menor complexidade em ambientes de TI.

Agora, como saber qual é o melhor provedor de serviços em Nuvem? Certamente, aqueles que proporcionam capacidades para facilmente desenvolver, implantar e escalar aplicações em ambientes de Nuvem híbrida são as mais indicadas, pois permitem que as equipes aumentem a velocidade da entrega das aplicações, tenham maior flexibilidade e se concentrem nas competências essenciais. Transformando, nessa toada, a experiência do usuário em algo simples e fluido para implementação de novos processos e escalabilidade de tecnologias.

Não à toa, de acordo com uma pesquisa com líderes de TI realizada em conjunto com Pulse e Red Hat, mais de 73% dos entrevistados preferem, ou planejam nos próximos anos, terceirizar a sua implementação, manutenção e otimização de suas plataformas de Nuvem. O objetivo é simples: encurtar a jornada rumo à digitalização de empresa e economizar na promoção de novas soluções para todo o ambiente corporativo.

Cloud Services: uma escolha estratégica
Para muitas organizações em processo de modernização de sua estrutura de TI, a Nuvem híbrida é uma realidade para novos negócios e uma promessa de transformação em todo o ecossistema empresarial. Contudo, com cada nova oportunidade, uma complexidade de igual grandeza apresenta-se, sobretudo no que diz respeito ao gerenciamento e à portabilidade das cargas de trabalho. Neste caso, uma estratégia de Cloud Services torna-se uma importante aliada ao simplificar as implantações em nuvem e diminuir a curva de aprendizado e adoção dos desenvolvedores nestas novas tecnologias.

A modernização da malha de TI com Cloud Services permite com que gestores aproveitem ao máximo o desenvolvimento nativo da nuvem, desfrutando, ainda, de segurança e estabilidade. Por sua vez, os desenvolvedores, que estão sob pressão para responder rapidamente às mudanças, serão ajudados, uma vez que terão menos tarefas para administrar e podem, finalmente, se concentrar no core de sua vocação: novas aplicações e arquiteturas para os ecossistemas corporativos.

Escolher o melhor provedor de Cloud Services implica em saber identificar quais são as necessidades internas das equipes envolvidas e reconhecer qual provedor será capaz de satisfazê-las. A exemplo de quando vamos montar nosso próprio computador, investigamos quais são os melhores componentes e fazemos uma análise de como distribuir o orçamento que temos; neste caso o processo é o mesmo, à diferença que a tomada de medidas precisas e ações assertivas pode revolucionar a estrutura organizacional da empresa que representamos.

Finalmente, escolhidos todos os componentes e tomadas as decisões, chega a hora da verdade: a montagem final. Mas até o momento em que ligamos o gabinete e vemos todas as luzes acenderem e o software responder, não sabemos no que estamos nos metendo. O momento da verdade está diante de nós: tomamos uma boa decisão ou voltaremos à estaca zero?

Escolher uma plataforma unificada para construir aplicativos nativos em ambientes de Nuvem híbrida é explorar o verdadeiro potencial da Nuvem.

Por Thiago Araki, diretor de Tecnologia para a Red Hat da América Latina.

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