O Grupo Prysmian vem desenvolvendo cabos de energia complexos, como os aplicáveis em alta tensão (138 kV), além dos seguidos recordes obtidos com a miniaturização dos seus cabos ópticos, abrigando um número cada vez maior de fibras. Agora, o grupo anuncia que desenvolveu um cabo que mescla soluções destes dois universos em que a empresa é especialista.
O resultado deste esforço multidisciplinar é a criação de um modelo de cabo híbrido. A estrutura híbrida não é exatamente uma novidade no mercado de cabos, pois já existem soluções importadas utilizadas em estações rádio base.
No entanto, a novidade é o desenvolvimento e fabricação desta solução totalmente no Brasil por projetistas e engenheiros brasileiros com tecnologia desenvolvida localmente, resultando em um produto que diminui consideravelmente os atuais custos de aquisição, gestão de estoque e custos de implementação, gargalos que tendem a se agravar, sendo o cabo híbrido uma solução cada vez mais demandada pelo mercado.
O cabo híbrido da Prysmian visa atender, principalmente, operadoras e provedores que precisam conectar pequenas antenas (micro células), OLTs e Data Centers, agora espalhados pelas cidades e separados por apenas centenas de metros com a evolução das tecnologias móveis, como o 5G.
Embora combine essencialmente condutores elétricos e pares de fibras ópticas, a distribuição destes e outros elementos no novo cabo pode ser totalmente configurada conforme as especificidades de cada instalação, planejada sob medida para o cliente.
Como estrutura básica, o cabo híbrido da Prysmian conta com elemento de tração em seu centro, com fibras ópticas protegidas por tubos loose e condutores de cobre, operando em tensões de até 750 V em corrente alternada (ACA).
Para obter o melhor aproveitamento de espaço com as tecnologias já disponíveis, os engenheiros escolheram a fibra BendBrightXS, tipo monomodo (ITU-T G.657.A2) com baixa sensibilidade à curvatura, também fabricada pela Prysmian.
A capa dos condutores elétricos é Afumex, o composto Low Smoke Zero Halogen (LSZH) da Prysmian, que não emite fumaça tóxica em situações de incêndio, o que mitiga os riscos à saúde das pessoas e danos à estrutura de rede.
A quantidade de fibras e condutores elétricos é variável, pois depende da finalidade e das necessidades dos equipamentos ou sistemas de transmissão que estarão conectados de uma ponta a outra.
Completam a estrutura básica fitas de alumínio na blindagem e pares de cobre, similares aos utilizados nos antigos cabos de telecom, mas que podem ser utilizados para atender demandas especiais, como viabilizar sistemas de alarme e monitoramento da rede.
Até chegar a essa configuração ideal e personalizável, os engenheiros exploraram diferentes composições e cenários em testes realizados inicialmente no Centro de Excelência em Pesquisa & Desenvolvimento da Prysmian em Sorocaba (SP).
“Desenvolver e testar um novo cabo em um dos mais bem equipados laboratórios da América Latina nos permite chegar muito próximo da realidade, mas, ainda assim, acreditávamos que essa solução precisava ser observada em um cenário ainda mais desafiador junto a quem de fato irá operá-la: o cliente”, explica Felipe Antunes, especialista em Produtos de Telecomunicações do Grupo Prysmian.
Serviço
br.prysmiangroup.com
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