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Empresas brasileiras investem em segurança cibernética, mostra relatório da ISG

O relatório 2022 ISG Provider Lens Cybersecurity – Solutions and Services 2022 para o Brasil mostra que muitas organizações priorizaram projetos de segurança cibernética e investiram em novos produtos e serviços

Empresas brasileiras investem em segurança cibernética, mostra relatório da ISG

Novas regras de proteção e privacidade de dados, ambientes de trabalho em mudança e crimes cibernéticos crescentes estão criando novos desafios de segurança para as empresas brasileiras, de acordo com um novo relatório publicado nesta quarta-feira (31/8) pelo Information Services Group (ISG), uma empresa global de pesquisa e consultoria em tecnologia.

O relatório 2022 ISG Provider Lens Cybersecurity – Solutions and Services 2022 para o Brasil mostra que muitas organizações priorizaram projetos de segurança cibernética e investiram em novos produtos e serviços ao mesmo tempo em que aceleraram a digitalização e a migração para a Nuvem. Ambas as tendências levaram mais empresas a se envolverem com fornecedores de serviços de consultoria para planejamento estratégico e implementação.

O estudo também examina outras tendências recentes de segurança cibernética no Brasil, incluindo a adoção de novas ferramentas de gerenciamento de identidade e acesso à medida que as empresas migram para a Nuvem

“As rápidas mudanças dos últimos anos aumentaram drasticamente as necessidades de segurança cibernética no Brasil”, disse Doug Saylors, sócio e líder de Segurança Cibernética do ISG. “As empresas descobriram que precisam fazer investimentos significativos e agir rapidamente”, observou.

A súbita exigência de que os funcionários trabalhem em casa durante a pandemia criou novos desafios de segurança cibernética para muitas organizações brasileiras, diz o relatório. Os empregadores precisavam garantir que os funcionários tivessem conexões de Internet rápidas e estáveis em casa, que também fossem seguras. Eles também precisavam garantir que os telefones e computadores pessoais dos funcionários, agora sendo usados para o trabalho e, em alguns casos, também compartilhados com os membros da família, não fossem comprometidos.

Como muitas empresas brasileiras não tinham proteção de endpoint para dispositivos domésticos e remotos no início da pandemia, houve um aumento significativo nos ataques projetados para obter dados confidenciais de dispositivos ou violar redes e servidores de empresas, diz o ISG. Esses ataques deram origem a novas operações de comércio ilegal, que vendem credenciais de rede corporativa, levando a ataques de ransomware mais sofisticadas.

“O risco de segurança cibernética cresceu significativamente para as empresas brasileiras”, disse Jan Erik Aase, sócio e líder global da ISG Provider Lens Research. “Elas também estão sob mais pressão para maximizar a produtividade e a continuidade dos negócios, então os investimentos em segurança cibernética são uma prioridade urgente”, alertou.

As empresas também tiveram de se adaptar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em 2020 e obrigou as empresas a buscarem serviços estratégicos de segurança ao planejar e implementar projetos para cumprir as lei, diz o relatório.

As empresas também tiveram que se adaptar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor no Brasil em 2020 e obrigou as empresas a buscarem serviços estratégicos de segurança ao planejar e implementar projetos para cumprir as lei, diz o relatório.

O estudo também examina outras tendências recentes de segurança cibernética no Brasil, incluindo a adoção de novas ferramentas de gerenciamento de identidade e acesso à medida que as empresas migram para a Nuvem, assim como o uso crescente de abordagens de segurança Zero Trust.

O relatório ISG Provider Lens Cybersecurity – Solutions and Services 2022 para o Brasil avalia os recursos de 67 fornecedores em seis quadrantes: Identity and Access Management (IAM), Data Leakage/Loss Prevention (DLP) e Data Security, Advanced Endpoint Threat Protection, Detection and Response (Advanced ETPDR), Technical Security Services (TSS), Strategic Security Services (SSS) e Managed Security Services.

O relatório nomeia a IBM como Líder em cinco quadrantes. Ele nomeia Broadcom, ISH, Logicalis e Microsoft como Líderes em três quadrantes cada. Accenture, Agility, Capgemini, Deloitte e Trend Micro são nomeadas Líderes em dois quadrantes cada. O relatório nomeia CrowdStrike, Edge UOL, EY, Forcepoint, Kaspersky, Lumen, NTT, Okta, OpenText, PwC, RSA, Stefanini Rafael, Trellix, Unisys, Varonis, VMware Carbon Black e Wipro como Líderes em um quadrante cada.

Além disso, Accenture, HelpSystems, Micro Focus, NTT, Tempest e Trellix são nomeadas como Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em um quadrante cada.

Serviço
www.isg-one.com

 

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