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Por questões regulatórias, Nuvem soberana vem ganhando relevância, diz a Capgemini

Para as empresas, escolher um provedor de Nuvem com Data Center local garante a conformidade com os regulamentos, além de controles e transparência sobre seus dados

Por questões regulatórias, Nuvem soberana vem ganhando relevância, diz a Capgemini

A soberania da Nuvem está se tornando cada vez mais uma prioridade para organizações que buscam soluções seguras, inovadoras e escaláveis ​​para gerenciar seus dados, de acordo com o último relatório do Capgemini Research Institute, “The journey to Cloud sovereignty: Assessing cloud potential to drive transformation and build trust (“A jornada para a soberania da Nuvem: avaliando o potencial da Nuvem para impulsionar transformação e construir confiança”). O relatório conclui que a adoção da Nuvem soberana é impulsionada principalmente pela regulamentação e pela necessidade das organizações de controlar seus dados, mas elas também esperam que isso crie confiança, promova a colaboração e acelere a mudança para um ecossistema de compartilhamento de dados.

Cerca de 60% das organizações acreditam que a Nuvem soberana facilitará o compartilhamento de dados com parceiros confiáveis ​​do ecossistema, e 42% dos executivos pesquisados ​​acreditam que um serviço de Nuvem interoperável confiável pode ajudá-los a escalar novas tecnologias

De acordo com o estudo, as organizações têm algumas preocupações sobre o uso da Nuvem pública como o núcleo dos projetos de Transformação Digital: 69% das organizações citam potencial exposição às leis extraterritoriais em um ambiente de Nuvem, 68% delas mencionam falta de transparência e controle sobre o que é feito com seus dados na Nuvem e 67% das entrevistadas citam a dependência operacional de fornecedores localizados fora de seu território.

A maioria das organizações em todo o mundo acredita que adotará a Nuvem soberana para garantir a conformidade com os regulamentos (71%) ou para trazer controles e transparência sobre seus dados (67%), enquanto garantir a imunidade ao acesso a dados extraterritoriais (65%) está na terceira posição.

Globalmente, quase metade das organizações (43%) definem a soberania da Nuvem como manter seus dados dentro de sua jurisdição preferencial, independentemente da origem do provedor de Nuvem, enquanto apenas 14% a definem como o uso exclusivo de provedores de Nuvem baseados no mesmo território legal.

Ao selecionar um provedor de Nuvem, os quatro principais fatores em que as organizações se concentram são identidade, gerenciamento de acesso e criptografia (82%), isolamento de seus dados confidenciais na Nuvem (81%), competitividade de custos (69%) e contar com Data Centers regionais/locais (66%).

Expectativas em torno da soberania

Quando perguntados sobre o ambiente de Nuvem esperado para os próximos um a três anos, mais de um terço (38%) das organizações espera ter um ambiente de Nuvem pública/híbrida com Data Centers locais. Cerca de 30% delas esperam usar uma versão desconectada ou a entidade legal local de um hyperscaler, enquanto 11% das entrevistadas planejam trabalhar exclusivamente com provedores com base na mesma jurisdição legal.

Quase metade (48%) das organizações do setor público já estão considerando a Nuvem soberana como parte de sua estratégia de Nuvem ou planejando incluí-la nos próximos 12 meses. Elas são um pouco mais motivadas pelo cumprimento das regulamentações (76% versus 70% para organizações privadas) e pela garantia de imunidade ao acesso extraterritorial a dados (69% versus 64%). No entanto, elas também esperam mais benefícios relacionados a dados da soberania da Nuvem do que organizações privadas.

Promovendo ecossistemas

O relatório também indica que, embora atendam às mais altas preocupações regulatórias e requisitos de segurança de dados, as organizações estão analisando a Nuvem soberana para liberar os benefícios da Nuvem, incluindo melhor colaboração, maior compartilhamento de dados, maior confiança e oportunidades de inovação.

Cerca de 60% das organizações acreditam que a Nuvem soberana facilitará o compartilhamento de dados com parceiros confiáveis ​​do ecossistema, e 42% dos executivos pesquisados ​​acreditam que um serviço de Nuvem interoperável confiável pode ajudá-los a escalar novas tecnologias, como 5G, Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT).

“Em nosso ambiente atual, a soberania da cadeia de suprimentos e da TI tornou-se verdadeiramente estratégica. Para as organizações que ainda estão relutantes em aproveitar os benefícios óbvios da Nuvem, a soberania é uma maneira de chegar lá. Como resultado, está ganhando importância em todos os setores e regiões, para permitir que as organizações controlem e protejam ainda mais seus dados. Para o setor público, confiança, transparência e escolha, ou seja, portabilidade, são prioridades fundamentais e não é surpresa que os órgãos do governo e do setor público estejam entre os líderes na busca ou consideração de uma Nuvem soberana em suas organizações”, afirma Marc Reinhardt, líder do Setor Público & Saúde da Capgemini.

“Ao projetar suas estratégias de Nuvem, as organizações não devem se concentrar apenas nos requisitos de conformidade, mas também ter uma verdadeira ‘visão empresarial’ de seus dados. Ao fazer isso, elas colherão totalmente os benefícios da Nuvem soberana, incluindo confiança, colaboração e inovação até mesmo para as áreas de dados mais sensíveis, e construirão uma vantagem competitiva ou um melhor serviço para seus constituintes”, finalizo Reinhardt.

Serviço
www.capgemini.com

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