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Red Hat apresenta para parceiros o Red Hat Enterprise Linux 9

Dando sequência à agenda de apresentações em toda América Latina, a empresa reuniu clientes do setor bancário, de saúde e de Telco para contar as novidades do RHEL 9

Red Hat apresenta para parceiros o Red Hat Enterprise Linux 9

No fim de junho, a Red Hat Brasil organizou um evento em São Paulo para parceiros para contar as novidades sobre seu principal produto, o Red Hat Enterprise Linux 9 (RHEL 9), lançado em maio. O objetivo do encontro era divulgar as novas funcionalidades da nova versão e explicar sobre a importância dos upgrades. O evento contou com a presença de grandes clientes da empresa em diversos segmentos, como saúde, telecomunicações e bancário. Entre os clientes estava o Banco Original, um banco 100% digital.

Por meio do uso do Red Hat OpenShift, aliado à utilização de contêineres para aumento da produtividade e segurança no ambiente virtual, o Banco Original teve um aumento de 700% na velocidade de tráfego para viabilização do PIX, ferramenta de pagamento instantâneo do Banco Central. Os resultados se notam no aumento de clientes: de 2019 para 2021, a instituição financeira passou de 700 mil para quase 5 milhões de clientes graças à estabilidade e celeridade proporcionadas pelas das plataformas da Red Hat. “Com o RHEL 9, não apenas melhoramos a rapidez e a qualidade de nosso atendimento ao cliente, como também consolidamos processos de automação e segurança na estrutura interna da empresa”, explica Roberto Vianna, gerente de Infraestrutura de TI do banco.

A partir de agora, clientes dispõem de 10 anos para utilizar todos os recursos, aplicações e processos disponíveis dentro da plataforma e não precisarão aderir às versões novas que serão lançadas em 2025, 2028 e 2032

A plataforma Red Hat Enterprise Linux atende mais de 37 mil clientes ao redor do mundo nos segmentos bancário, telecomunicações, empresarial e de saúde. Segundo dados da pesquisa Red Hat Enterprise Linux: US$ 1,7 trillion a Year Boost for Customers, realizada pela International Data Corporation (IDC), clientes que utilizam o conjunto de plataformas e soluções via RHEL 9 movimentaram cerca de US$ 13 trilhões apenas em 2022, com previsão de atingir a cifra de US$ 17 trilhões até 2026, por meio de seus quatro pilares integrados: inovação, otimização, proteção e confiança.

O diferencial da plataforma está em sua flexibilidade de se adequar a vários ambientes de trabalho e a culturas empresariais de maneira a proporcionar a mesma experiência, com estabilidade, qualidade e segurança. “Sempre que falamos do ecossistema empresarial, pensamos em time to market. Mas o que é exatamente isso? É você reunir em uma única plataforma uma gama de soluções que possa, de forma flexível e modo escalável, funcionar em qualquer ambiente, seja ele de Nuvem privada, pública, híbrida e até na Computação de Borda”, explica Boris Kuszka, diretor de Arquitetura de Soluções da Red Hat América Latina.

Benefícios

Uma das grandes diferenças do RHEL 9 para suas edições anteriores é a determinação de algumas datas importantes para parceiros. A partir de agora, clientes dispõem de 10 anos para utilizar todos os recursos, aplicações e processos disponíveis dentro da plataforma. Isso significa que empresas que se subscreveram à Red Hat não precisarão aderir às versões novas que serão lançadas em 2025, 2028, 2032, conforme o planejamento de três anos da empresa; ao invés disso, poderão desfrutar das funcionalidades do RHEL em sua versão mais atualizada por meio de períodos updates na plataforma pela próxima década.

A novidade é possível graças à incorporação de uma nova cronologia de aperfeiçoamento de produtos. Desde 2020, equipes de programação de empresas, assim como entusiastas do universo da Tecnologia da Informação, podem acompanhar a chegada das novidades e o ritmo das mudanças em aplicativos por meio da cronologia de desenvolvimento: Workstation Fedora, CenterOS Stream e, finalmente, plataforma RHEL. A mudança não apenas aproxima o parceiro de uma versão mais próxima da implementada no ecossistema RHEL, como também cria um movimento multiplicador na cadeia de desenvolvimento, permitindo que vários setores contribuam com a solução conjunta.

A união dessa previsibilidade com a aproximação do cliente aos processos de desenvolvimento foi a criação de um ambiente estável e disruptivo para a resolução de problemas. “Os desenvolvedores querem o que tem de mais novo e engenhoso para resolver problemas e processos com mais celeridade, enquanto a equipe de operações prefere ter segurança e estabilidade para trabalhar no dia a dia. Com o RHEL, proporcionamos estabilidade, automação e uma curadoria dedicada a produtos que efetivamente tiram a limpo esse dilema de uma vez por todas: por meio da application streams, tanto os desenvolvedores mais criativos quanto os operadores mais resguardados terão um lar para chamar de seu, com aplicações em constante atualização e grande escalabilidade por meio de uma segurança e previsibilidade”, aponta Boris.

Simplificação e segurança

A chegada do RHEL 9 também traz novidades para a utilização do Edge Computing, ou Computação de Borda. Com a nova versão, parceiros podem dinamizar e potencializar seus processos por meio aplicações e operacionalidades simples em camadas mais distantes de seus Data Centers como: provisionamento automatizado de dados e atualizações, periódicos escaneamentos de segurança e, principalmente, mecanismos de alerta e auto-rollback (autorreversão) em caso de mau funcionamento do sistema ou ataque hacker.

Mais do que proporcionar uma economia de banda, camadas adicionais de segurança e facilidade nos processos dentro em diversos tipos de ambientes, a exemplo do que acontece com a iniciativa da IBM no tratamento de amostras de DNA na Estação Espacial Internacional, as novas ferramentas de Red Hat Enterprise Linux também encontram respaldo para o time de operações das equipes de TI. Por meio de novas aplicações para containers, isto é, para microsserviços como a administração de protocolos de internet e verificação de lisura de imagens, a plataforma apresenta soluções de manejo de grandes a pequenos problemas no ambiente de Nuvem.

O foco do RHEL 9, contudo, está em proteger o sistema operacional de clientes e resguardar informações sigilosas de parceiros. Em mundo onde siglas como o LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), o GDR (General Data Regulation), além das regras do Open Banking se popularizaram, nunca foi tão importante se ater aos processos e procedimentos de segurança. Foi por isso que tanto o Red Hat Enterprise Linux web console tanto o Red Hat Insights proporcionam um ambiente estável no qual o parceiro não apenas estará protegido de ameaças virtuais, como também poderá planificar workloads de maneira rápida e segura.

Serviço
www.redhat.com

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