A utilização do PIX como meio para transações financeiras tem crescido exponencialmente desde seu lançamento em 2020. Para se ter uma ideia, de acordo com o Banco Central, em menos de um ano da implantação do sistema de pagamentos instantâneos, foram movimentados cerca de R$ 3,9 trilhões, acumulando mais de 100 milhões de usuários. Para as Instituições de Pagamento (IPs) que não possuem autorização do BCB referente ao PIX, conseguir essa liberação para entrada no SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos) exige algumas medidas e regulamentações.
Diante deste contexto, a ValePay, solução financeira para o setor do turismo, acionou a Riskfence, consultoria com expertise na redução de riscos e aumento de eficiência em gestão e projetos, para uma análise de negócios, tendo como propósito capacitar a startup para adentrar ao sistema PIX. Sendo a única IP com foco em pagamento exclusivo para o ramo do turismo, a startup tem em seu portfólio de clientes agências e operadoras de viagens, oferecendo facilidades relacionadas a essa parte financeira.
Com o lançamento do PIX no mercado brasileiro, a ValePay percebeu a necessidade de criar sua própria conta digital, de modo que a Riskfence foi responsável por estruturar todo o projeto, levantando os documentos regulatórios necessários a serem apresentados ao Banco Central. “Os consutores da Riskfence analisaram todas as normas estabelecidas pelo BCB e desenvolveram todos os manuais, apontando para cada setor do nosso time as mudanças que deveriam ser realizadas em nossa estrutura. Nós entregamos a ideia e eles nos ajudaram a desenvolver esse projeto, de forma prática e legal”, explica Carlos Fonseca, líder de Novos Negócios da ValePay.
O executivo sinaliza que, entre os principais pontos de atenção nesse processo, a Riskfence analisa gaps de Gestão de Risco, Segurança Cibernética e Compliance, que são os pontos fundamentais para sua regulamentação junto ao Banco Central. “Mesmo sendo uma empresa de tecnologia, não conseguimos realizar um acompanhamento frequente desses pontos. Sendo assim, com a análise, conseguimos dar prioridade e investir em soluções para os pontos mais críticos. Dessa forma, levamos todos os documentos necessários ao Banco Central para eles homologarem e, assim, conseguimos adquirir uma conta de pagamento digital com a funcionalidade do PIX”, aponta.
Além da adesão ao pagamento instantâneo, a ValePay estrutura sua entrada ao setor de câmbio. Fonseca conta que “os dois processos funcionam da mesma forma. Com o apoio da Riskfence, conseguimos redefinir diversos dos nossos processos aderentes ao PIX. Isso nos ajudará, inclusive, em procedimentos de prevenção à lavagem de dinheiro, nos colocando cada vez mais próximos ao mercado de câmbio”, comenta. “Com esse meio de pagamento interligado ao câmbio, poderemos habilitar diversos produtos, ampliando nosso leque de ofertas”, prossegue.
Luciano Fantin, Sócio da Riskfence, destaca que a entrada de IPs exige uma série de procedimentos e preparações, de modo que contar com uma consultoria torna esse processo mais simples e fácil para as empresas. “Muitas vezes, ao se submeterm a uma auditoria, as instituições ficam receosas de que alguma etapa de estruturação não esteja de acordo. Deste modo, atuamos para facilitar essa inspeção”, pontua. “Contamos com um time de consultores especialistas, que desenvolvem metodologias eficientes para assessorar as instituições da melhor maneira possível, elaborando desde o plano estratégico de negócio até a implementação operacional. Com isso, elas conseguem adentrar aos mercados de PIX ou câmbio, por exemplo”, finaliza Fantin.
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MATÉRIA DE CAPA | TIC APLICADA
Campo digitalizado: sustentabilidade e eficiência
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Infra para Conectividade: competição quente
NEGÓCIOS
Unidos para inovar
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APLICAÇÃO
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