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Ransomware somou 623,3 milhões de ataques em 2021, diz relatório

O Relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall de 2022 considerou dados de telemetria da base de mais de 500 mil clientes da marca

Ransomware somou 623,3 milhões de ataques em 2021, diz relatório

Quando se trata de ransomware, o relatório recentemente divulgado pela Sonicwall mostra o quão grave é a situação em todo o mundo. De acordo com dados registrados pelo fabricante em 2021, o número total de ataques mais do que dobrou no último ano, saltando 105% em comparação com 2020.

O aumento é ainda mais alarmante quando colocado na “ponta do lápis”: foram 623,3 milhões de ataques observados globalmente. O Relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall de 2022 considerou dados de telemetria da base de mais de 500 mil clientes da marca.

E é justamente por sua grande abrangência que o relatório é importante ferramenta contra o e-crime, ajudando não só a mapear os esforços de 2021, mas também a apontar tendências para 2022. Uma delas, naturalmente, é que os ataques de ransomware seguem em alta e novas variantes deverão surgir ao longo do ano.

“Não é novidade que, desde o início da pandemia, as organizações precisaram se adaptar e mudar. Com isso, foram aderindo a novas tecnologias, plataformas de disponibilidade e uma nova cultura na jornada de trabalho que, por sua vez, abriu novas brechas e vulnerabilidades. É neste cenário que ransomware tem se destacado e trazendo consigo grandes prejuízos em todo o mundo”, diz Rogério Moraes, CEO da EsyWorld, que distribui a SonicWall no Brasil.

Na avaliação de Moraes, os relatórios de ameaças como os da SonicWall, que são aguardados pelo mercado, reforçam o quanto o setor da cibersegurança precisa estar atento com a proteção de suas informações. Esta é e sempre será a maior tendência. “E isso se dá em todo processo evolutivo da tecnologia, incluindo novos componentes, novas plataformas, novas funcionalidades e, consequentemente, novas vulnerabilidades e brechas em segurança”, alerta o CEO.

Para ele, por exemplo, o crescimento em Internet das Coisas (IoT) – vale lembrar que, em 2021 o número de incidentes em IoIoTT cresceu 6% de acordo com o relatório -, além de Inteligência Artificial (IA) e 5G, trazem um novo cenário para dentro das organizações e desafios ainda maiores para impedir ataques cibernéticos. “Com o 5G, por exemplo, e a quantidade de novos dispositivos que serão atendidos no Brasil, principalmente pelo cenário de IoT, existe a possibilidade de utilização destes equipamentos para um ataque de negação de serviço, que interrompe serviços, websites ou aplicações das empresas”, analisa.

“Da mesma forma, uma conexão ainda mais estável, com alta velocidade, trará outro cenário: o de localização precisa de dispositivos. Esse tema está totalmente ligado à privacidade dos usuários, haja vista que este tipo de dado é sensível. E com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), pontos relacionados aos dados confidenciais poderão ser sanados, além da obrigatoriedade das empresas sobre o tratamento e cuidado neste tipo de dado.”, completa Moraes.

Para o especialista, o maior desafio do combate ao e-crime é pensar de forma sistêmica e definir prioridades que atendam o ecossistema, uma vez que a transformação digital, enquanto criação de um novo conceito de negócios, baseado em dados e sistemas, é global, bem como os desafios da cibersegurança. Ou seja, todos podemos ser vítimas.

“O cenário de cibersegurança está em constante mudança e as organizações precisam seguir esse ritmo para se manter seguras de ataques cada vez mais sofisticados. Os relatórios nos mostram isso. E a utilização de soluções que acompanhem o ritmo do mercado é o pilar para a proatividade deste tema, além, é claro, da conscientização dos usuários para um melhor conhecimento do cenário de ataques em segurança. É preciso estar sempre atento e disposto a ajustar sua forma de trabalho, sempre que necessário”, finaliza.

Serviço
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