Além de garantir a segurança de dados, um dos grandes desafios dos CIOs e CTOs sempre foi provar os benefícios dos investimentos em TI. De acordo com uma pesquisa feita pela Nominet Cyber Security, o orçamento e a falta de dados/ROI para investimentos, são as duas principais preocupações dos gestores que atuam na área de tecnologia no que se refere aos esforços para promover a Transformação Digital onde trabalham.
Comumente, a dificuldade ocorre em mensurar as despesas de TI e atribuí-las aos centros de custos corretos. Afinal, é certo que esses investimentos não são de baixo valor, e uma atribuição financeira errada pode passar uma ideia equivocada para os diretores da empresa, fazendo com que as enxerguem como custos e não como investimentos.
Além disso, quando se trata de atividades gerais e de manutenção, como as despesas com estrutura de TI, esse desafio se intensifica. A dificuldade em provar o valor desses gastos é maior porque tem um fim “menos objetivo”, e por isso, muitas vezes, elas acabam sendo o principal alvo de um esforço de corte de custos na empresa.
Às vezes, os CIOs e CTOs podem ter dificuldade de convencer o CFO e o CEO do impacto positivo que um orçamento de TI pode gerar no desempenho dos negócios. E para proteger os investimentos em TI, é vital que os CIOs e CTOs passem a falar a mesma língua que o CFO.
Para conseguir uma comunicação efetiva com esse profissional, o CIO ou o CTO deve ser capaz de demonstrar uma compreensão clara do retorno de qualquer investimento e apresentá-lo em uma linguagem convincente. E isso começa no mapeamento e monitoramento preciso das despesas de TI.
Felizmente, hoje em dia, as próprias ferramentas financeiras, como os cartões corporativos, já ajudam a solucionar esse problema. Eles conseguem fornecer dados exatos de quanto do orçamento da empresa está sendo empregado na área. Dessa forma, os CIOs e CTOs conseguem provar com mais precisão os benefícios do investimento em TI, apresentando ao CFO um gráfico comparativo de dados históricos dos valores investidos versus o aumento da receita da empresa, por exemplo.
Aliás, com a ascensão da “fintechização” das soluções corporativas, é possível contar com ferramentas financeiras ainda mais robustas, atraentes para todo o time e que beneficiem os dois lados dessa moeda: quem precisa do orçamento e quem o controla.
Segundo uma pesquisa da Deloitte Global e Workday, 60% dos CIOs “progressistas” vêem as parcerias estratégicas com o CFO, e outras partes interessadas, como a chave para o sucesso na função. Esses CIOs tentam garantir que suas prioridades estejam estrategicamente alinhadas com as do negócio mais amplo e bem compreendidas por todos os interessados.
Acredito que uma equipe unida, que tem conhecimento sobre os processos e principalmente das expectativas da empresa para o futuro, ganha uma notoriedade muito importante. Promova capacitações, reuniões estratégicas e seja transparente, ninguém constrói um negócio de sucesso sozinho. Pense nisso!
Por Thiago Campaz, é CEO e co-fundador do VExpenses.
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