Para Jéferson Nobre, membro do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE), organização técnico-profissional, dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade, faixa de frequência licitada vai permitir chegar a áreas distantes e sem cobertura.
Entre os maiores desafios de infraestrutura no Brasil, está a falta de internet e a disponibilidade de boas conexões móveis em áreas mais afastadas. O advento da banda de quinta geração (5G) pode reduzir essa carência de conectividade em regiões rurais, como no Pantanal e na Amazônia.
“Uma das faixas de frequência licitada no Brasil vai permitir atingir localidades em que o 4G ainda não chegou”, analisa o especialista Jéferson Nobre, membro do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) e professor da UFRGS.
Segundo dados da Anatel (2020), apenas 11,4% do território brasileiro é coberto pelo 4G. Apesar do pequeno alcance, 88,6% da população está dentro da cobertura. “Com a faixa de frequência menor, é possível estender a cobertura, chegando a áreas mais longínquas”, afirma.
Para as áreas urbanas, grande parte da estrutura das operadoras de 4G será utilizada para a nova banda. Mas, segundo o especialista do IEEE, também será necessário ampliar a infraestrutura com novas antenas de transmissão. “Evoluímos neste campo e com o leilão do 5G temos a possibilidade de uma evolução ainda maior. Vai depender da infraestrutura a ser criada. Tecnologia para isso nós temos”, conclui Nobre.
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