Novos avanços em padrões 5G estão gerando oportunidades de integrar redes não terrestres (non-terrestrial networks – NTN) e criar uma experiência sem fio padronizada e interoperável com alcance global. A 5G Americas, voz da 5G e LTE para as Américas, divulgou seu relatório mais recente analisando o papel da tecnologia 5G em redes de satélites, sob o título “5G e Redes Não Terrestres”.
Chris Pearson, Presidente da 5G Americas, disse: “Com o suporte de redes não terrestres, a expansão das capacidades inéditas da 5G em regiões mais inacessíveis está criando novos casos de uso. Novos padrões 5G estão abrindo o caminho para maior integração entre redes terrestres e não terrestres, criando oportunidades e desafios interessantes para operadoras”.
De acordo com o relatório, casos de uso para redes 5G não terrestres incluem, sem se limitar a opções de conectividade para banda larga móvel avançada, seja fixa ou móvel, multiconectividade, IoT ampla e local e aplicações de segurança pública. A tecnologia também pode ser usada para aumentar a confiabilidade da rede, redes periféricas e conectividade híbrida para células móveis para serviços de banda larga móvel mais avançadas – além de transmissão “Direto para o Nó”.
O relatório“5G e Redes Não Terrestres” inclui detalhes sobre comunicações via satélite que podem desempenhar um papel importante ao aproveitar da infraestrutura de comunicações para oferecer serviços 5G e reduzir a lacuna digital. O relatório inclui:
Uma Visão Geral do Setor e explica como uma arquitetura baseada em satélites pode incluir sistemas em Orbita Terrestre Geoestacionária (Geostationary Earth Orbit – GEO), Órbita Terrestre Média (Medium Earth Orbit – MEO), e Órbita Terrestre Baixa (Low Earth Orbit – LEO) que podem, operando em conjunto, oferecer cobertura em altitudes de 400 a 36.000 km;
Possíveis casos de uso para NTN em um ecossistema 5G; evolução dos padrões NTN e arquiteturas NTN baseadas em satélites.
Inclui o impacto sobre o RAN, analisando o impacto sobre a rede core, segurança NTN, aspectos de qualidade ponta-a-ponta dos serviços oferecidos e posicionamento em NTN; opções para implementação de redes não terrestres via satélite e continuidade dos serviços de rede.
O relatório também explica como os padrões 5G podem, progressivamente, integrar os segmentos NTN e de satélites no ecossistema 5G e infraestrutura de comunicações. O relatório também analisa outros fatores como as diferentes frequências usadas por satélites, os vários modos de operação que permite a coexistência, roaming e compartilhamento de dados, e o efeito que sistemas em movimento e de feixe fixo podem ter sobre as redes 5G.
Sridhar Rajagopal, SVP & Associado Sênior de Tecnologia & Estratégia da Mavenir, e líder do grupo de trabalho da 5G Americas, explicou que: “Hoje, indo além da 5G e com a necessidade de maior padronização e colaboração entre os setores de telecomunicações e satélites, a integração e coexistência de sistemas terrestres e satélites se torna cada vez mais importante. Isso deve viabilizar novos serviços, ampliar acesso e garantir maior conectividade em áreas remotas e rurais, beneficiando as operadoras móveis e de satélites. O 3GPP Rel-17 inclui alguns avanços importantes, mas, com a adoção desses sistemas integrados, ainda temos muito trabalho na área de coexistência”.
Rahul Pal, Engenheiro Principal da T-Mobile e líder do grupo de trabalho da 5G Americas, disse: “O 3GPP Release-17 deve incluir novas topologias de rede nas especificações 3GPP que incluem plataformas de satélites de maior altitude, e em Órbita Terrestre Baixa e órbita geossíncrona. Com as novas constelações de satélites e o trabalho da 3GPP, teremos mais uma opção para a integração de redes terrestres e não terrestres”.
Serviço
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