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Na Certsys o foco nos objetivos estratégicos e a resiliência foram desenvolvidos em 2021

Saiba como a Certsys encarou os desafios do ano passado impostos pela pandemia de Sars-Cov-2 e quais foram as lições apreendidas pela companhia

Na Certsys o foco nos objetivos estratégicos e a resiliência foram desenvolvidos em 2021

O último ano foi desafiador e deixou ensinamentos para companhias de todos os setores. Com o intuito de compartilhar experiências e desafios superados, Infor Channel publica relatos de algumas empresas na série Lições de 2021. Agora, a Certsys, companhia de TI especialista em inovação e Transformação Digital, por meio de Stiverson Palma, conta como foi o ano passado para a companhia. 

Como avalia 2021 no aspecto comercial?
O ano de 2021 foi especial para a Certsys devido ao crescimento e transformação. Nossos investimentos aumentaram. Reforçamos o nosso posicionamento cada vez maior como um player de Transformação Digital, procurando sempre revolucionar os negócios de nossos clientes e impactar pessoas. Consolidamos ainda mais nossas iniciativas de diversidade e inclusão, aumentando a participação de mulheres na liderança da empresa, além da contratação de grupos subrepresentados. Tudo isto graças ao aumento das parcerias que fizemos com empresas/ entidades de destaque no apoio à diversidade, como a TransEmpregos, por exemplo.

 E do ponto de vista tecnológico?
Os últimos dois anos foram de grande evolução tecnológica no mundo. Por conta da pandemia os projetos de transformação e otimização digital foram acelerados e as ofertas de produtos e serviços das empresas de todos os setores passaram a oferecer uma experiência bastante diferente aos seus clientes. Essa mudança de paradigmas fomentou ainda mais o uso e inovação corporativa.
Com isto, as empresas do setor de tecnologia acabaram por ter um grande benefício frente à esta mudança de comportamento do mercado e ao aumento da demanda por soluções digitais. Percebemos um crescimento por demanda de desenvolvimento de produtos digitais, por hiperautomação, soluções em Cloud, data e forte procura por proteção de dados. Além disso, tivemos os temas que ecoaram fortemente no setor global como metaverso, Web 3.0 e NFTs.

Como a companhia vai conduzir a retomada do trabalho presencial? Haverá aumento ou redução do espaço físico da empresa?
Para 2022, voltaremos oficialmente no modelo híbrido, respeitando a individualidade de cada colaborador e as necessidades específicas de cada área.
Percebemos durante a pandemia que algumas pessoas se adaptaram muito bem ao modelo remoto, com um maior ganho de produtividade e melhorando sua qualidade de vida. Já outras ainda preferem o trabalho presencial por terem uma concentração maior e conseguir separar a vida pessoal do trabalho.
Além disto, contratamos muitos colaboradores do interior de São Paulo e de outros estados, tomando proveito do que o trabalho remoto proporciona.
Por conta desses fatores, daremos início formalmente a volta de forma híbrida, sempre respeitando os protocolos sanitários sugeridos pelo governo. Com isto, apesar de mais do que dobrar o número de colaboradores no período da pandemia – hoje contamos com 572 talentos – não aumentaremos espaço físico, pois o modelo híbrido nos permite segurar este crescimento.

 Quais foram as lições apreendidas do ponto de vista dos negócios?
As duas principais lições aprendidas neste ano foram: manter o foco em nossos objetivos estratégicos; e resiliência. Os dois últimos anos nos mostraram o quão importante é pensar no longo prazo para as ações do dia a dia, pois todas as ações que a empresa toma no presente quarter irão refletir ainda por longo tempo. Assim, os focos nos objetivos estratégicos se tornam de grande importância. Nós demos um foco maior na implantação de OKRs para a Certsys, justamente para manter o foco da organização toda em nossos objetivos. Já sob o ponto de vista da resiliência, a pandemia nos deu uma demonstração de como devemos ser resilientes em um mundo que pode mudar completamente a toda hora.

 E quanto ao trato com os funcionários, clientes e fornecedores?
Primeira lição aprendida foi sobre manter a qualidade das relações com encontros virtuais com funcionários, clientes e fornecedores. Na mudança de formato, percebemos um aumento de encontros devido à facilidade proporcionada pelo virtual, porém temos que redobrar a atenção em relação à comunicação para que a mensagem seja sempre clara. No trato com colaboradores é muito importante ter um olhar no bem-estar físico e mental por conta dos efeitos que a pandemia pode causar nesse sentido. Para a relação com clientes e colaboradores, o importante é continuar presente e mostrando relevância no dia a dia.

Já se vislumbram desafios para 2022. Na sua visão quais serão os maiores?
O ano de 2022 promete ser bastante desafiador nas relações de trabalho, pois o modelo híbrido vai ser colocado em prática e em grande escala. Teremos uma série de encontros híbridos no qual o desafio será em manter a qualidade da comunicação tanto para quem estará quanto online. Isso nos leva a nos atentar sempre a forma como nos comunicamos. Sob o ponto de vista comercial, mantemos nossas metas de crescimento fazendo com que a empresa necessite sempre de investimentos em todas as áreas. Com destaque para os times de vendas e de service delivery. Sob a ótica do mercado, estamos em um momento de alta demanda por profissionais de tecnologia e com uma oferta de cursos que ainda não supre tal demanda. Assim teremos que tratar fortemente nossa marca empregadora; experiência do colaborador e, bem como, investir na formação de talentos para suprir essa demanda.
No cenário macroeconômico temos as eleições que sempre geram um efeito no mercado.

Acredita que haverá ‘desengavetamento’ de projetos? Em quais setores da economia?
Tanto o Gartner quanto o IDC apontam forte crescimento para o mercado de tecnologia no Brasil. Com as constantes inovações e otimizações tecnológicas que as empresas fazem no momento, entendemos que o investimento em tecnologia continuará a crescer e o mercado vai se beneficiar disso. Entendo que setores financeiros, com surgimento de várias fintechs, continuará a representar a maior demanda para este mercado. Estamos em um crescimento forte de Open Banking, Open Finance e De-Fi, que nos traz a necessidade de investimentos em tecnologia. Adicionalmente vemos a transformação do varejo com o surgimento de várias retail techs. Sem contar o aumento de demanda por NFTs.

O que espera da política setorial de TIC?
Nós tivemos a prorrogação da MP que trata da desoneração da folha de pagamento, a qual representa um grande benefício para as empresas de tecnologia. Esperamos também alguns incentivos públicos no apoio à formação de mão de obra para o setor, devido ao apagão que estamos vivendo por profissionais qualificados.

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