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Inatel divulga White Paper sobre as vantagens e desvantagens do Open RAN

É incontestável a relevância das redes 5G no desenvolvimento global no futuro próximo e, como consequência, a necessidade de que o Brasil invista na viabilização desta tecnologia para se manter competitivo no cenário mundial

Inatel divulga White Paper sobre as vantagens e desvantagens do Open RAN

O Centro de Segurança Cibernética do Inatel – CxSC, juntamente com o Centro de Referência em Radiocumincações – CRR, lançaram dia 9 de dezembro, o White Paper “Open RAN: A conexão do futuro”. O trabalho, escrito por professores de renome no meio científico e por pesquisadores envolvidos nas pesquisas sobre Cibersegurança e 5G da instituição, apresenta de forma condensada os principais resultados já publicados sobre o Open RAN e faz um paralelo entre suas vantagens e desvantagens, comparando-o às redes tradicionais baseadas em soluções proprietárias.

O documento é voltado para especialistas que atuam na área de Tecnologia da Informação e Comunicações, gestores do setor de Telecomunicações e pesquisadores dessas áreas que queiram se aprofundar sobre o tema. O lançamento foi feito durante um Summit que reuniu representantes de órgãos governamentais e empresas do setor de Telecomunicações para debater sobre o mercado de Open RAN.

O documento é voltado para especialistas que atuam na área de Tecnologia da Informação e Comunicações, gestores do setor de Telecomunicações e pesquisadores dessas áreas que queiram se aprofundar sobre o tema  

Com a chegada do 5G, o OpenRAN surge como um novo paradigma para a implantação da rede de acesso da nova geração das comunicações móveis. O conceito defende o desenvolvimento de hardware, software e interfaces abertas para permitir maior flexibilidade nas redes de acesso celulares. Esse novo paradigma promete trazer uma série de benefícios para as operadoras, como redução de custos com equipamentos, mais abertura para criação de novos serviços e soluções, além de aumentar o número de fabricantes dessa tecnologia para o setor.

Uma nova geração de redes de comunicações móveis surge, aproximadamente, a cada dez anos. A evolução da segunda geração (2G), a primeira geração digital, que surgiu na década de 1990, para a terceira geração (3G), e desta para a quarta geração (4G), sempre teve como principal requisito de desempenho a oferta de maiores taxas de transmissão para os usuários e, consequentemente, a possibilidade de implementação de novos serviços.

A quinta geração das redes de comunicações móveis (5G) está sendo apontada como a próxima grande revolução dos sistemas de comunicação. No 5G o cenário de oferta de maiores taxas de transmissão também está presente, mas agora outros importantes cenários de uso, com requisitos de desempenho específicos, estão sendo contemplados.

Os cenários de uso previstos para o 5G possuem aplicações nos mais diversos setores da economia, denominados de verticais
de mercado, tais como: educação, saúde, agricultura e pecuária, indústria, entretenimento, comércio, cidades inteligentes,
construção civil, indústria automotiva, logística e transporte, segurança, mineração, utilities, financeiro e governo.

As novas aplicações viabilizadas pelo 5G terão enorme impacto econômico e social. Por exemplo, o estudo 5G Economy: How 5G Technology will Contribute to the Global Economy, realizado pelo Information Handling Services (IHS), aponta que o 5G irá gerar receitas anuais de até US$ 3,5 trilhões e contribuir na produção de bens e serviços no valor de até US$ 12,3 trilhões no ano de 2035. Para tal, a cadeia de valor da rede 5G deverá investir US$ 200 bilhões por ano.

Os números acima, como vários outros apresentados em diferentes estudos, apontam para o potencial transformador da
tecnologia 5G e para sua capacidade de geração de riquezas, além do potencial de contribuir para reduzir problemas sociais,
rompendo com a barreira para o acesso à informação existente no mundo. Assim, é incontestável a relevância das redes 5G no desenvolvimento global no futuro próximo e, como consequência, a necessidade de que o Brasil invista na viabilização desta tecnologia para se manter competitivo no cenário mundial.

Fonte: www.inatel.br

 

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