A impressão 3D, ou manufatura aditiva, é uma tecnologia que transforma projetos digitais em objetos físicos, através de softwares de modelagem e fatiamento 3D. Categorizada como tecnologia aditiva, ao contrário de outros métodos, é uma forma de criar objetos rapidamente, depositando material camada sobre camada a partir de um arquivo 3D e uma série de comandos executados pela Impressora 3D. Esse meio de manufatura é muito mais ágil e flexível comparado aos tradicionais, que podem levar meses até produzir uma peça em detrimento da necessidade de molde. Já a impressão 3D não depende de moldes para a geração de novos objetos.
A tecnologia de impressão 3D está presente no mercado desde a década de 80, porém só recentemente ganhou popularidade e reconhecimento entre as indústrias devido a sua universalidade e amplo espectro de aplicação. “A impressão 3D mudará a forma como todos se relacionam com seus objetos, desde a compra até o uso e reuso. Pense no que aconteceu com o MP3, iPod e iTunes. Vai ser 10 vezes mais impactante”, pontua Raphael Bastos, Analista do SENAI CETIQT.
Como o tempo é o principal valor em todo processo de produção, há uma necessidade de coordenar cada projeto de uma maneira que dure menos. Neste caso, quanto mais velocidade, mais eficiência. A capacidade de criar protótipos mais rapidamente é importante para simplificar o processo de desenvolvimento do produto e reduzir o tempo e os custos de produção. A possibilidade de ajustar o projeto em tempo real, conforme novas informações e testes que vão sendo feitos, otimiza o produto final, tornando-o mais adequado para o usuário. “A velocidade da impressão 3D possibilitará a customização em massa e produtos extremante personalizados para cada indivíduo, algo que a indústria sempre teve dificuldade em fazer. Imagine você comprando seu fone de ouvido com seu nome e imprimindo ele em sua casa. Isso já está acontecendo”, comenta Raphael.
A impressão 3D utiliza polímeros, resinas, metal e muitos outros materiais para diversas aplicações, algumas das principais são: prototipagem de produtos; peças de reposição para máquinas; produtos finais; moldes; ferramentas leves; gabaritos, entre outros. Possibilitar o acesso a esse tipo de tecnologia colabora para a o desenvolvimento da indústria nacional e torna empresas de pequeno e médio porte mais competitivas e sustentáveis.
O SENAI CETIQT
O Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil – SENAI CETIQT – é formado pela Faculdade SENAI CETIQT, Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras e Instituto SENAI de Tecnologia Têxtil e de Confecção. Criado em 1949, é hoje um dos maiores centros de geração de conhecimento da cadeia produtiva química, têxtil e de confecção, setores que juntos geram cerca de 11,9 milhões de empregos no País.
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