Você certamente ficou desesperado no dia 4 de outubro, quando Instagram, Facebook e WhatsApp ficaram horas sem funcionar, causando uma pane em agendas e compromissos, provocando um alvoroço na rotina de bilhões de pessoas no mundo todo, certo? Pois bem, embora tudo isso tenha acontecido por problemas no Sistema de Nomes de Domínio (DNS, na sigla em inglês) e, segundo o próprio Facebook, “as mudanças em sua infraestrutura de internet que coordena o tráfego entre seus centros de dados”, o caos poderia ser maior se fosse por problemas nos servidores e no armazenamento de dados.
Criado com a finalidade de impedir desastres, o Data Center é um local especial, estruturado, bem-feito, e que pode conter milhares de servidores, bancos de dados e roteadores. Planejado para que a estrutura toda esteja orquestrada, para funcionar sem interrupções e para processar um grande volume de informações, garantindo a entrega de dados para empresa e cliente, o tempo todo, sem problemas.
Essa amostra grátis de apocalipse serve como exemplo para ilustrar a importância de uma boa infraestrutura, do salto que está dando o time de profissionais do Paraná, ao investir na implementação de um novo e ainda mais moderno Data Center. Aliás, vale dizer, na confusão dos produtos de Mark Zuckerberg, a situação só foi reestabelecida quando uma equipe conseguiu acesso a seus servidores em um Data Center na Califórnia.
Faltando menos de 90 dias para o fim de 2021, a GetCard tem bastante trabalho até a virada do ano. Com 11 anos de fundação, a empresa, criada em Maringá para atender à demanda de gateway de pagamento (sistema que conecta e transfere dados entre usuários, instituições bancárias e operadoras de créditos), está bastante otimista com o projeto de expansão do novo centro de processamento de dados e com os resultados previstos a partir de sua conclusão.
A construção do novo espaço pode multiplicar em até 20 vezes a capacidade de atendimento, comercialização, transações e armazenamento de servidores virtuais. As obras começam assim que a entidade Uptime Institute certificar o projeto e devem ser encerradas no início do segundo semestre de 2022. “Ficaremos com a capacidade de manter a operação de mais de 1.200 servidores físicos”, estima Joelson Fila de Andrade, diretor do Grupo GetCard e GetTi Services. “Além disso, essa estrutura terá as principais certificações do mercado, como a TIER 3, a ISO 27001 e a PCI-DSS [focadas em segurança da informação], e no decorrer do processo iremos contemplando operações com novas certificações da equipe e da infraestrutura”, completa. Estão sendo aportados na operacionalização do novo Data Center algo em torno de 1 milhão de dólares. Trata-se de uma virada de página na história da empresa e um salto para o planejamento da próxima década da marca.
Para Lucas Ribeiro, presidente da Associação de Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro-PR), a GetCard é uma potência que orgulha o Paraná. A ousadia dos empresários é motivo de elogios também. “É uma associada importante para o ecossistema e que não tem medo de investir alto. São 5 milhões de reais em um novo Data Center que certamente continuará colocando a marca como referência, não apenas na região de Maringá, mas no País todo. É realmente um orgulho tê-los conosco”, destaca. Lucas destaca ainda a trajetória da empresa e o que representa tamanha infraestrutura. “Isso gera riqueza e para os clientes, amplia imensamente a qualidade das transações a que se propõe a GeCatd”.
INVESTIR PARA CRESCER
A GetCard atua como intermediadora, conectando virtualmente os estabelecimentos dos mais variados segmentos em pagamentos realizados em máquinas de cartão e instituições que devam receber as transações, como instituições bancárias ou operadoras. Para suportar a alta demanda e oferecer segurança nessa movimentação, foi preciso investir em uma estrutura própria de Data Center. O atual – que mesmo assim será mantido em funcionamento com a chegada do novo – fica na sede da empresa, em Maringá.
Embora consolidada na região Sul do Brasil em serviços Data Center, as operações da GetCard atendem todo o País, inclusive os lugares mais remotos. São mais de 6 mil clientes, de micro até grandes complexos corporativos e hospitalares. Por ano, a empresa processa mais de 4 bilhões de reais em transações. “Também hospedamos sistemas de plantas hospitalares e de indústrias alimentícias que funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana”, compartilha Joaquim Cardoso Tavares, diretor da empresa. O crescimento foi algo natural. Ao longo de seus dez anos de história, a GetCard criou duas empresas que compõem o grupo: a GetTI Services, para gerenciamento de toda parte tecnológica e comercialização de serviços cloud; e a SonicHost, que atua de forma autônoma na hospedagem de sites e plataformas de e-commerce.
A expertise do time, aliada a uma infraestrutura robusta, garante o melhor de todos os resultados e finais felizes: 100% da satisfação dos clientes.
Novo Data Center: capacidade em operacionalizar mais de 1200 servidores físicos
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