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Empresa israelense de segurança cibernética busca parceiros na AL

A Voyager Labs fornece tecnologia investigativa e de segurança baseadas em Inteligência Artificial para empresas, governos, agências de inteligência, polícia, defesa, aplicação da lei e segurança de fronteira

Empresa israelense de segurança cibernética busca parceiros na AL

A empresa israelense de soluções de investigações e segurança cibernética Voyager Labs iniciou suas operações na América Latina e Caribe e está em busca de parceiros na região. Em todo o mundo, a companhia fornece tecnologia investigativa e de segurança baseadas em Inteligência Artificial (IA) para empresas, governos, agências de inteligência, polícia, defesa, aplicação da lei e segurança de fronteira. Suas tecnologias se aplicam a todos os ambientes digitais em nível de redes físicas, dispositivos de acesso, canais de comunicação e também na Internet aberta, Dark e Deep Web. Na América Latina, o foco primeiro será na área de governo e a busca é por parceiros com experiência nesta vertical.

Para comandar a operação, Marcelo Comité foi nomeado vice-presidente regional. “É um desafio muito grande, assumi esse desafio até pela experiência que carrego – desde 96, quando comecei a trabalhar na Apple Brasil, depois Blackberry, ambas no início de suas operações na América Latina, depois passei a atuar em segurança com os israelenses, trazendo uma empresa que se tornou líder no segmento, a Cellebrite, e nos últimos quatro anos liderei as operações da NSO Group na América Latina”, conta o executivo. “A Voyager Labs existe há 12 anos e está presente em todos os continentes, com mais de 1 mil clientes ativos. Estamos confiantes do sucesso da operação pelas soluções que a empresa oferece e a forma como está se posicionando para construir essa startup na América Latina”, afirma.

Segundo conta o executivo, o grande diferencial está na utilização de IA na coleta e análise de dados. “Hoje, muito se fala em coleta de dados, que é uma das nossas capacidades também, mas entendemos que muito mais importante é qualificar esses dados. Usamos algoritmos próprios de IA que nos permitem fazer a qualificação dos dados, que podem vir de fontes diversas – uma simples mensagem de texto, um arquivo PDF, fotos a em uma rede social ou captura de vídeo, seja de um CRTV de um aeroporto ou um vídeo postado no TikTok ou outra rede social. A qualificação dos dados é que vai permitir gerar uma informação com relevância”, explica Comité.

O portfólio da Voyager Labs tem hoje quatro soluções, todas com uso de IA. O primeiro é o VoyagerAnalytics, que permite coletar, processar e qualificar dados da Internet aberta, da Deep e Dark Web. O VoyagerVision é a plataforma com capacidade de analisar dados visuais, sejam fotos, imagens ou vídeos.

“O VoyagerCheck é a plataforma de análise de risco. Ele coleta dados de fontes diversas, inclusive a Internet, e em segundos, através de parâmetros pré-definidos, apresenta de uma forma gráfica (verde, amarelo e vermelho) se o indivíduo que se está buscando pode ser liberado ou o caso necessita de algum ponto de atenção e uma análise mais profunda. Por exemplo, ele é usado em fronteiras, na entrada e saída. O simples fato de capturar uma imagem do passaporte possibilita definir o risco do indivíduo”, explica Comité.

Por fim, o VoyagerInsight é a plataforma que permite analisar fontes diversas, como e-mails, todos os dados da Internet, redes sociais, arquivos diversos de texto, PDF, todos os relatórios que se tenham disponíveis na organização em diversos sistemas, público ou privado, conectados por meio de API. A solução faz a varredura e entrega um relatório integrado, com dados qualificados usando IA.

“O nosso portfólio é extremamente atrativo, com grande valor agregado. Estamos buscando empresas qualificadas, que já tenham uma grande experiência em trabalhar com governo e conhecimentos deste universo digital. A América Latina é bastante grande, são mais de 20 países, o Caribe tem mais de 30 ilhas. Não tenho pressa, não queremos ter um número grande de parceiros, mas trazer parceiros corretos, que possam trazer grandes negócios”, enfatiza. “A nossa estratégia de go-to-market é muito mais do que uma nacionalização das nossas soluções. Não é apenas pegar a plataforma, que hoje é desenvolvida em inglês, e traduzir para o português e espanhol. Estamos vindo para a América Latina para localizar a nossa operação por meio de uma subsidiária para atender os governos da América Latina e Caribe, dar condições de aquisição das soluções, dentro da realidade e dos processos de cada um dos países”, observa.

Serviço
www.voyagerlabs.co

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