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Ataques Ransomware crescem mais de 30% durante a pandemia

Investimentos em segurança da informação e cibernética cresceram 24% no último ano, em consequência de prejuízos que estes ataques geram, 32,4 bilhões às empresas brasileiras por ano

                                    

Ataques Ransomware crescem mais de 30% durante a pandemia

Os ataques cibernéticos tiveram um crescimento nos últimos cinco anos, mas nada comparado ao aumento de mais de 30% durante a pandemia de Covid-19 em todo o mundo, conforme dados apurados pela Microsoft. Os dados demonstram como as empresas ainda estão vulneráveis e como grupos aproveitaram o período para intensificar as invasões, especialmente o conhecido ransomware, quando cibercrimonosos sequestram de forma on-line arquivos dos mais variados tipos de corporações, que ficam sem acessar seus dados, e precisam pagar resgates para recuperá-los. O Brasil leva 380 dias para conter um vazamento de dados.

O gestor da área de Infraestrutura da BHS, Anderson Quintão, lembra que o ransomware além de causar um prejuízo pela perda de dados e de danos aos negócios das empresas, também provoca uma queda na reputação e imagem “Nenhuma empresa quer se expor ou mostrar ao mercado e aos seus clientes que é vulnerável e está sujeita aos ataques cibernéticos. Não há outra solução que não seja investir em segurança do ambiente de tecnologia. É igual seguro de carro, você não vai usar o tempo todo, mas estará protegido e livre de problemas”, acrescenta ele.

Grupos de cibercriminosos utilizam robôs na Internet que através de iscas infiltram e atacam os mais variados tipos de empresas que estão vulneráveis e consequentemente roubam os dados 

Os ransomwares, explica Quintão, ocorrem nas redes o tempo todo. Grupos de cibercriminosos utilizam robôs na Internet que através de iscas infiltram e atacam os mais variados tipos de empresas que estão vulneráveis e consequentemente roubam os dados. “Ao contrário que as pessoas pensam, esses ataques são automatizados e são feitos diariamente na rede, atingindo quem estiver vulnerável, independentemente do tamanho, nacionalidade, segmento ou atuação da empresa”, revela o gestor da área de Infraestrutura da BHS.

Para evitar que a empresa corra até mesmo o risco de encerrar suas atividades, Anderson Quintão lista algumas ações necessárias para implantar uma eficiente política de segurança da informação: contar com uma equipe especializada em segurança; investir em recursos tecnológicos (firewallssoftware antivírus, sistemas de detecção de intrusão, filtros de e-mail e outros) e manter os ambientes de tecnologia atualizados (softwares e sistemas).

LGPD  e Ferramentas de Segurança
A gestão do ambiente do cliente é um dos principais pontos para garantir a segurança de dados. O controle interno é fundamental para seguir todos os regulamentos e certificados de uma empresa garantindo que o ambiente se mantenha seguro e em conformidade. Um dos exemplos é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A tecnologia entra com um dos pontos de apoio para as corporações implantarem essa legislação.

O gestor da área de Microsoft 365 da BHS, Jânio Silva, explica que a empresa trabalha com o Microsoft 365 que oferece às empresas uma série de ferramentas de segurança que garante que a operação corporativa seja feita de forma segura. “Hoje trabalhamos com muitas empresas do setor financeiro, como corretoras e operadoras que precisam ter um canal formal de negociação e contato com os clientes para garantir a segurança de dados e proteção do negócio como um todo. Conseguimos implantar esse ambiente confiável com diversos controles e ainda gerar valor para o cliente através dos mecanismos inovadores do 365”, acrescenta ele.

 

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