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Fix itStartup usa impressão 3D para produzir órteses personalizadas se prepara para expandir negócio

Healthtech já está presente no Paraguai e na Argentina, e, em breve, iniciará trabalhos no Uruguai e na Suíça

Fix itStartup usa impressão 3D para produzir órteses personalizadas se prepara para expandir negócio

A Fix it, startup que desenvolve soluções, por meio da impressão 3D, que auxiliam no procedimento de fraturas e na recuperação de casos pós-cirúrgicos, chega à marca de 5.000 órteses personalizadas vendidas no 1º semestre de 2021, 10 vezes mais em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa, que planeja crescer 150% ainda este ano, vem alterando o cenário atual das alas de ortopedia dos hospitais e clínicas com os imobilizadores articulares feitos de plástico termomoldável e biodegradável.

Até o momento, esse número de soluções vendidas pelos licenciados da Fix it, representa uma redução de 2,5 toneladas de gesso gerado no mundo  

De acordo com Felipe Neves, cofundador e CEO da Fix it, a healthtech já tem atuação no Paraguai e na Argentina, mas negocia operações em outros sete países ao redor do mundo. “Iniciaremos, em breve, trabalhos no Uruguai e na Suíça. Além disso, estamos em processos contratuais com Chile, Bolívia e Venezuela, e fazendo treinamento em Moçambique. Já no Canadá, estamos em fase de validação clínica”, comenta.

Os imobilizadores articulares, todos aprovados pela Anvisa, contam com um design inovador, que facilita na hora de imobilizar o paciente de forma rápida, e ainda diminui a produção de lixo hospitalar. Até o momento, esse número de soluções vendidas pelos licenciados da Fix it, representa uma redução de 2,5 toneladas de gesso gerado no mundo.

A startup trabalha com o modelo de negócio SaaS. “Vendemos a licença do nosso software e do uso de marca. Também vendemos cada arquivo individualmente aos nossos licenciados. Ou seja, cada paciente corresponde a um arquivo para imprimir a solução, se no mês uma unidade Fix it tiver 30 pacientes, serão 30 arquivos. Tudo através desse software. Quem faz toda a impressão, produção e logística é o nosso licenciado”, explica Neves, que garante que a descentralização da produção e logística, além de uma comunidade maker na área da saúde, com profissionais especializados, foram os principais pontos que aceleraram esse processo de inovação.

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