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Tata Consultancy Services conclui que empresas líderes de mercado colaboram com a concorrência

O Estudo Global de Liderança 2021 da Tata Consultancy Services examina como os principais líderes de grandes empresas globais ajustaram suas estratégias organizacionais para a década mais digital e aponta que mesmo com o crescimento maciço das oportunidades digitais, a maioria das empresas brasileiras subestima a quantidade de inovação em suas estratégias, produtos e serviços, processos de negócios e abordagens de liderança que precisarão para competir

Tata Consultancy Services conclui que empresas líderes de mercado colaboram com a concorrência

A Tata Consultancy Services (TCS), organização global que atua em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios, publicou seu estudo global chamado ‘Onde, como e com o quê líderes competirão na nova década: descobertas do Estudo Global de Liderança TCS 2021’, com base em uma pesquisa feita com 1.200 CEOs e executivos seniores. O estudo revela uma grande divisão nas estratégias digitais de empresas com melhor desempenho (Líderes) em relação às que estão atrás (Seguidoras), incluindo insights inesperados como: 80% das Líderes estão mais dispostas a colaborar com os concorrentes em comparação com as Seguidoras (23%).

Realizada pelo TCS Thought Leadership Institute, que conduz pesquisas primárias para ajudar organizações a se transformarem para um crescimento sustentável de longo prazo, o estudo avalia como as grandes empresas globais ajustarão suas estratégias competitivas até 2025, após a pandemia. Especificamente, ele explora como equipes de gerenciamento em todo o mundo estão alcançando um equilíbrio entre inovação e otimização em quatro áreas – estratégias digitais, serviços digitais, formas digitais de conduzir negócios e abordagens de liderança.

A Inovação foi classificada como o aspecto mais importante da cultura organizacional, seguida por Diversidade, Inclusão e Igualdade de Oportunidades (#2), Orientação para a Qualidade (#3) e Centralidade no Cliente (#4)  

“Os executivos seniores são sempre desafiados a liderar suas organizações para serem mais competitivas e o aumento da digitalização apenas acelera esse ímpeto”, disse Krishnan Ramanujam, Business Group Head da área de Serviços de Negócios e Tecnologia da TCS. “Este estudo captura o pulso dos líderes globais de negócios e suas crenças quase onipresentes de que as grandes oportunidades digitais serão abundantes nos próximos cinco anos, e a cultura de sua empresa deve abraçar uma mentalidade de inovação. Na TCS, usamos nossa estrutura 3-Horizon Purpose-Led Transformation para ajudar as organizações a abraçar a inovação de uma forma que as ajude a competir com mais eficiência”, afirma.

As principais conclusões do estudo são:
A Inovação foi classificada como o aspecto mais importante da cultura organizacional, seguida por Diversidade, Inclusão e Igualdade de Oportunidades (#2), Orientação para a Qualidade (#3) e Centralidade no Cliente (#4).
As Líderes classificaram a Centralidade no Cliente como a principal prioridade cultural, acima de Valor para o Acionista, enquanto as Seguidoras a classificaram em 6º lugar, indicando que as empresas de alto desempenho incorporam uma mentalidade de ‘cliente primeiro’ em toda a organização.
Até 2025, os entrevistados acreditam que 41% de sua receita virá de novos serviços. Com isso, as Líderes esperam 44% da receita vinda de novos serviços, enquanto as Seguidoras esperam 40%.
Os entrevistados projetaram que, até 2025, 46% de sua receita virá de produtos ou serviços puramente digitais. As Líderes esperam que seja ainda maior – 56%.
Quando questionados sobre onde precisam usar os dados de maneira mais eficiente, as Líderes classificam as Campanhas de Marketing Digital em primeiro lugar, seguidas por Iniciativas de Vendas e Atendimento ao Cliente, sugerindo que suas empresas precisam melhorar a maneira como os dados do cliente são usados para criar demanda e melhorar a experiência do cliente.

O relatório também oferece recomendações baseadas em dados para ajudar a moldar a estratégia de líderes seniores com visão de futuro sobre como levar suas organizações a um desempenho superior.

Sobre o Brasil, a pesquisa revelou que:
Mesmo com o crescimento maciço das oportunidades digitais, a maioria das empresas brasileiras subestima a quantidade de inovação em estratégia, produtos e serviços, processos de negócios e abordagens de liderança que precisarão para competir.
As empresas brasileiras têm muito mais probabilidade, do que as outras respondentes da pesquisa, de avaliar fatores políticos, fiscais e regulatórios ao decidir onde competir até 2025.
Três quartos dos entrevistados brasileiros acreditam que sua maior competição até 2025 virá de além das fronteiras da indústria tradicional, particularmente de empresas digitais (32%).
Os entrevistados acreditam que até 2025, 43% da receita virá de novos produtos e serviços que eles não comercializam hoje, ressaltando o momento de transição digital.
Atualmente, os entrevistados brasileiros estão à frente de todos os outros entrevistados na pesquisa sobre automatizar as interações de marketing e pós-venda com o cliente.
Os dados do cliente são a principal fonte de ideias inovadoras dos entrevistados globais. As empresas brasileiras têm 9 pontos percentuais menos probabilidade de priorizar essa fonte, estando atrás da busca por ideias de colaboradores, recompensas a funcionários criativos e reconhecimento interno por apresentar ideias.

Para Tushar Parikh, Country Head da TCS no Brasil, as empresas brasileiras entendem a importância da transformação digital e muitas já estão se preparando para esse momento. “O Estudo Global de Liderança deixa claro que os líderes sabem que devem investir em novos produtos e serviços, porém o maior investimento está em aprimorar o que já é oferecido pelas organizações. As empresas que conseguirem perceber a necessidade de inovar durante este cenário de Transformação Digital terão uma grande vantagem no mercado”, afirma.

O Estudo Global de Liderança 2021 da TCS entrevistou mais de 1.200 CEOs e executivos sêniores de uma variedade de setores, incluindo (mas não se limitando a) varejo, manufatura, seguros, bancos e finanças, saúde entre outros, de quatro regiões do mundo — América do Norte (EUA, Canadá); Reino Unido, Europa (Alemanha, Holanda, França); APAC (Índia, Cingapura, China, Austrália, Nova Zelândia, Japão); e LATAM (Colômbia, Brasil, México). As empresas dos entrevistados tiveram receitas anuais acima de US$ 1 bilhão, com uma receita média de US$ 14 bilhões.

Serviço
www.tcs.com/perspectives/ceo
www.tcs.com

 

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