Criptomoedas, novos meios de pagamentos, 5G, Internet das Coisas – IoT, e a sempre em pauta Segurança, entre outras questões, provocam avanços no já moderno setor Financeiro. Estas novidades têm reflexos diretos e gradativos no comportamento dos usuários desses serviços, especialmente com implementação do Open Banking, que prega o compartilhamento de informações e promete melhoria na experiência dos consumidores.
Um dos importantes meios de acesso a serviços financeiros são terminais de autoatendimento – ATMs. O mercado destes equipamentos que têm idade média de uso de dez anos, está estável no País. A Febraban, por meio de estudo realizado em 2020, mediu o volume de transações bancárias e identificou que os ATMs movimentaram R$ 8,3 bilhões no País. A entidade revela que é um volume estável, apesar do crescimento de operações realizadas por meio de aplicações digitais.
Com a terceira posição em faturamento, atrás dos Estados Unidos e da Alemanha, a unidade brasileira da fabricante Diebold Nixdorf, anunciou ontem, 16, que produzirá no País o terminal de autoatendimento DN Series 400, para atender à demanda dos bancos locais.
O mercado local possui mais ou menos, 180 mil equipamentos de autoatendimento instalados. De acordo com Elias Rogério da Silva, presidente da companhia no Brasil, a estimativa é de crescimento desse número. “Até o final deste ano de 2021, a expectativa é de que 20 mil clientes estejam utilizando a tecnologia de reciclagem”, diz.
Silva afirma que a unidade local, sob seu comando, detém mais de 50% do mercado brasileiro de ATMs. Alguns fatores garantem o mercado aquecido para os fabricantes dessas máquinas: o Brasil, assim como nos Estados Unidos, registrou um aumento no uso de espécimes durante a pandemia, cartões clonados, e o pagamento de salários em dinheiro vivo; cerca de 70%.
A solução
Evoluída, modular e aberta, a solução chega com recursos de Biometria, Criptografia, IoT, ferramenta de gestão preditiva, reabastecimento e reciclador de notas, entre outros. Conta com suíte completa que vai garantir, de acordo com a companhia, disponibilidade contínua das soluções. O terminal é entregue com mais de 150 funcionalidades e o cliente customiza conforme suas necessidades de atendimento ao usuário final.
Esta máquina pode ser configurada de inúmeras formas para ser o ponto de encontro entre o real e o digital. “Um dos principais diferenciais do terminal DN Series 400 é justamente a possibilidade de oferecer soluções verdadeiramente alinhadas às demandas de cada tipo de negócio”, afirma Silva.
Antifraude
Hoje, mais do que tempos atrás, o fator Segurança é essencial a toda e qualquer operação, o que dirá em ATMs. questões de Segurança tanto física como a digital foram aprimoradas, assim como o quesito flexibilidade, que objetivam garantir melhoria na experiência dos usuários e a reduzir custos dos compradores, no caso, os bancos.
“O DN Series 400 integra um projeto global que atende a todas as necessidades do mercado local e conta com soluções antifraude de última geração, resistindo a ameaças físicas, lógicas e cibernéticas”, destaca o executivo.
Sustentabilidade
Grandes companhias se voltam para questões ambientais e a Diebold Nixdorf engrossa esse coro. O equipamento anunciado demanda menor consumo de energia, tem uso reduzido de material agressivo ao meio ambiente e apresenta menor pegada de carbono na produção.
“O DN Series 400 representa uma solução de autoatendimento preparada para habilitar e operar uma nova gama de possibilidades para atender aos consumidores e, ao mesmo tempo, tornar as operações mais conectadas, sustentáveis e inteligentes”, defende Matheus Neto, gerente de Soluções de Hardware da Diebold Nixdorf.
Cerca de 25% mais leve que a maioria dos equipamentos tradicionais – contribui para a redução de emissões de CO2 na fabricação, no processamento e até no transporte de componentes e terminais. O equipamento conta com painéis led, que reduzem o consumo de energia, e integração nativa para uso de APIs. Este fator pode ampliar os recursos de Open Banking.
Fabricação em Manaus
A planta da companhia tem capacidade de produzir até 15 mil máquinas ao ano, sendo que hoje a produção anual está estimada em 12 mil. O DN Series 400, lançamento para o Brasil anunciado ontem, ainda está em fase de certificação, mas a expectativa é chegar ao final de 2021 com “centenas” deles nas ruas.
Com a digitalização, a Diebold Nixdorf investe cada vez mais em novas ofertas de serviços e software, em detrimento do hardware. “A companhia destina de 4% a 5% do faturamento mundial para Pesquisa e Desenvolvimento [P&D], sendo que Segurança está no topo dos estudos”, conclui Silva.
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