As vendas de chromebooks no segundo trimestre de 2021 (2T21) continuaram fortes, enquanto as de tablets apresentou uma desaceleração em comparação ao desempenho em períodos anteriores. Isso é o que mostra o estudo Worldwide Quarterly Personal Computing Device Tracker, da IDC. As remessas de chromebooks cresceram 68,6% ano após ano, com volumes atingindo 12,3 milhões de unidades. Embora este não tenha sido um trimestre extraordinário para os chromebooks, não ficou muito longe dos dois trimestres anteriores, que quebraram recordes. O segmento de tablets foi um pouco mais temperado, mas ainda assim conseguiu crescer 4,2% ano após ano, com vendas totalizando 40,5 milhões de unidades.
Apesar dos resultados positivos durante o trimestre, ambas as categorias estão passando por alguma desaceleração em relação ao boom dos trimestres anteriores. Para chromebooks, embora ainda em alta demanda e até mesmo em atraso para muitos negócios de educação, os fornecedores começaram a priorizar notebooks com Windows, que possuem margem mais alta, devido à falta de componentes em andamento. Para tablets, parte disso se aplica, mas também há uma preocupação maior de que a demanda do consumidor diminuirá muito mais rápido do que os chromebooks ou mesmo o mercado mais amplo de PCs.
“As oportunidades no mercado de educação ainda são amplas para tablets e chromebooks. O aprendizado online ganhou força e impulsionou a revolução digital no espaço de aprendizado”, disse Anuroopa Nataraj, analista sênior de Pesquisa de Mobility and Consumer Device Trackers da IDC. “Embora não haja uma única solução globalmente, muitos mercados emergentes continuam aumentando o uso de tablets Android, enquanto escolas em alguns mercados desenvolvidos, como os EUA e o Canadá, tendem mais para os chromebooks”, completou.
No ranking de chromebooks do segundo trimestre, a HP ficou na primeira colocação, com 4,3 milhões de unidades vendidas, um salto de quase 116% em comparação ao mesmo período de 2020. Em segundo lugar ficou a Lenovo, com remessas de 2,6 milhões e crescimento de 81%, seguida pela Acer, com 1,9 milhão de unidades vendidas, um aumento de quase 22%.
Já em relação aos tablets, a Apple encabeça o ranking com vendas de quase 13 milhões de unidades, um crescimento de 3,5%. A Samsung ficou com a segunda colocação, com 8 milhões de tablets vendidos (13% de crescimento), seguida da Lenovo, com 4,7 milhões de unidades (aumento de 64,5%).
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