Dados da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividade (SOBRATT) revelam que mais de 12 milhões de brasileiros estão atuando no modelo home office. Além disso, segundo o Mapa das Empresas, a abertura de novos CNPJs no país registrou um número recorde em 2020. Apenas a modalidade Microempreendedor Individual (MEI) somou 2,6 milhões de novos cadastros, representando 56,7% do total de empresas abertas. Diante desse novo cenário, a procura por escritórios virtuais também aumentou em mais de 300%, após diversas empresas incorporarem o modelo de trabalho remoto. A informação é da Company Hero, startup que soluciona dores e elimina barreiras na jornada das PMEs, fundada em 2018 pelo húngaro Miklos Grof e o chileno Diego Izquierdo.
Estimativas da Company Hero apontam que um brasileiro leva, em média, seis semanas para ter seu CNPJ, gastando cerca de R$ 5.000 em taxas para registro de uma empresa e de uma marca, além de aproximadamente R$ 40.000 por ano em aluguel e despesas de escritório. “São, em média, 208 horas por ano gerenciando todos esses processos. É uma burocracia enorme que tira o sono de qualquer pessoa”, pontua Miklos Grof, CEO da startup, que ajuda prestadores de serviço e PMEs com soluções digitais para lidarem com seus negócios de um jeito simples e sem se perderem no caminho, desde o momento de formalização do CNPJ até a fase de crescimento.
Expansão rápida
No exterior, o escritório virtual já é um serviço muito mais difundido e com anos de consolidação no mercado. Na década de 1970 o conceito surgiu e, já nos anos 1990, a solução, conhecida como “virtual office” ou “registered agent”, era amplamente utilizada para formalização de empresas nos EUA e Europa. “Fora do Brasil, quem oferece esse serviço passou a diversificar as soluções e focar no atendimento de PMEs, agregando serviços complementares na área de legalização de empresas”, explica o CEO.
Atualmente com 6 mil empresas como clientes ativos e 15 escritórios virtuais em endereços nas principais regiões comerciais do país, a Company Hero lançou neste ano o serviço de Gerenciamento de Correspondências 100% online para os usuários do serviço. “A pandemia acelerou em cinco a dez anos uma tendência latente: a desmobilização das empresas. A procura pelo nosso serviço de escritório virtual aumentou 300% e, nos últimos seis meses, dobramos o tamanho do time”, afirma.
Para Grof, hoje está cada vez mais claro que o presente e o futuro são digitais. “Empresas precisam ser omnipresentes. É evidente que a sede fiscal de uma empresa deve ser onde seus potenciais clientes estão. Mas a vantagem do escritório virtual é alocar a empresa no endereço fiscal mais estratégico para o negócio, sem precisar ter qualquer relação com o local onde está a equipe – ou seus fornecedores. Se todos da equipe quiserem trabalhar em diferentes lugares, com o escritório virtual não há nenhuma limitação operacional, uma movimentação inviável se a empresa possui os custos de locar um conjunto comercial. Hoje já não há mais motivos para barreiras físicas limitarem a operação e oportunidades de negócio para uma pequena e média empresa”, completa.
À frente da concorrência
No Brasil, o serviço se manteve estagnado por muitos anos, sem inovação e focado em facilities, sendo oferecido por espaços compartilhados – os coworkings -, que vinculam suas sedes para locação de endereço fiscal. “Com foco em aluguel de mesas e escritórios físicos, os coworkings oferecem contratos de longa data dos seus espaços de altíssimo custo. São empresas que seguem modelos burocráticos de atendimento, valores pouco transparentes, e não se aprofundaram em soluções que atendam a real necessidade para ajudar uma pequena e média empresa a operar no Brasil”, revela o executivo. “Esse modelo de sede fiscal oferecido pelos coworkings amarra as empresas a um espaço físico sem qualquer necessidade, não tem sentido”, afirma.
Para Grof, o escritório virtual é um fator competitivo para uma empresa que queira atuar de forma nacional ou internacional, com custos reduzidos e sem perder credibilidade. “Desenvolvemos o serviço de escritório virtual no Brasil para ser uma solução de contratação em minutos e 100% digital. Nosso número de clientes aumenta exponencialmente porque é uma solução para uma barreira real: alugar um conjunto ou ponto comercial com mesas e cadeiras era o único modo conhecido pelo empresário brasileiro para formalizar um negócio, anos atrás”, explica. “Nós chegamos para mudar esse jeito tradicional de ter empresa e simplificar o processo para as pequenas e médias empresas. Agora, as empresas podem ter suas sedes fiscais alocadas nas melhores avenidas do país por menos de R$100 ao mês”, completa.
A startup também destaca que a desmobilização da sede fiscal é uma tendência, especialmente para Pessoas Jurídicas, como freelancers, profissionais autônomos e negócios nos segmentos de tecnologia, e-commerce, marketing digital, produtores de conteúdo e consultores – nichos que representam mais de 60% dos contratantes de escritório virtual. “A procura cresce exponencialmente porque é uma solução que garante total flexibilidade para as PMEs iniciarem seus negócios e expandirem sua operação, trabalhando de qualquer lugar, sem os altos custos e dor de cabeça que a locação de um escritório convencional gera, como aluguel, condomínio e contas”, finaliza Grof.
A Company Hero é uma startup que soluciona dores e elimina barreiras na jornada de prestadores de serviços e PMEs, desde o momento de formalização do CNPJ até a fase de crescimento do negócio. Em três anos como parceira de mais de seis mil empresas, a Company Hero ajuda empreendedores e profissionais a superar desafios burocráticos e dores de crescimento com soluções simplificadas no momento de formalizar a empresa, com endereço fiscal virtual, registro de marca e até conta digital PJ.
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