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Tecnologia ajuda a reduzir custos de usinas e aquece mercado de marcação de pontos

A Dimastec é a primeira empresa brasileira a oferecer um sistema para registro de jornada com reconhecimento facial; novo mercado levou a um aumento de 60% do faturamento
Tecnologia ajuda a reduzir custos de usinas e aquece mercado de marcação de pontos

Em meio à pandemia, as empresas procuram formas de atender às necessidades e realidades diferentes a partir da adesão de ferramentas tecnológicas, especialmente as que permitem reduzir custos. A Usina São Domingos é um exemplo. Está executando um plano de crescimento que envolve a adesão de novas tecnologias em todas as atividades, o que inclui a marcação de ponto de forma completamente automatizada. A solução para isso foi uma plataforma com recursos para operar on e off-line, com Inteligência Artificial (AI, na sigla em inglês) embarcada para o reconhecimento facial e o georreferenciamento.

Com essas e outras funcionalidades, por vezes customizada às necessidades de diversos setores, o sistema escolhido foi o DT Faceum, que funciona por meio de um aplicativo. Com ele, a Usina São Domingos conseguiu economizar 60% só em despesas de aquisição de bens. Diminuiu ainda custos operacionais em um total de 40%. “Tivemos ganhos que são imensuráveis financeiramente, como redução na fraude, eliminação dos gastos com horas extras indevidas, controle do tempo ocioso e ganho na apuração dos pontos, tudo isso com segurança jurídica”, afirma Sérgio de Mira Machado, coordenador de Recursos Humanos na companhia.

O DT Faceum é o primeiro sistema criado por uma empresa brasileira com tais recursos, segundo Dimas Fausto, presidente da Dimastec. De acordo com o executivo, as inovações presentes na plataforma têm atraído um setor em especial: o agrícola. “O agronegócio não parou nem por um momento durante todo esse período crítico. Muito pelo contrário, apresentou ótimos resultados. Ainda assim, o cenário exige otimização e diminuição dos gastos. Como o DT Faceum é uma forma mais econômica de registrar os pontos e evita trabalhos manuais para esse controle, tem sido extremamente procurado.”

De fato, o sistema vem mudando a forma de atuação da empresa, situada no interior paulista. Foi ainda uma fonte de prevenção contra os efeitos da pandemia no negócio. Hoje, ele representa mais de 90% dos novos negócios fechados e 60% do faturamento da Dimastec. Fausto conta que a presença da companhia também está mais pulverizada em território nacional e que a solução representa uma economia importante no campo. “O custo de aquisição de um único relógio de ponto pode superar os R$ 3 mil, além do valor de manutenção gasto regularmente. Por unidade instalada, essa quantia chega a ser de R$ 1,5 mil. Esse cenário muda com o DT Faceum.”

A Usina Nardini também aderiu ao sistema para atender às áreas Agrícolas e Automotiva, o que irá abranger aproximadamente 1,7 mil pessoas. Com a implantação do DT Faceum, a economia na aquisição de relógios de ponto foi de cerca de R$ 190 mil. Para Rafael Mendes, gestor de rotinas trabalhistas na companhia, é um diferencial da tecnologia o funcionamento integrado de dados aos outros sistemas de gestão de pessoas usados diariamente.

Funcionalidade que também foi fundamental para a Usina São Domingos. Sérgio de Mira Machado conta que “a escolha da solução da Dimastec foi devido à grande flexibilidade que ela tem”, e que “o reconhecimento facial nos equipamentos do campo, eliminando a digitação manual das operações para identificar quem é o funcionário” é outro ganho para o setor.

O uso de sistemas para controle de pontos com reconhecimento facial ajuda a dar mais segurança jurídica para ambos os envolvidos: empresário e colaborador. Dessa forma, o funcionário tem os seus direitos garantidos, relativos a horas extras, salário e compensação de jornadas, por exemplo. Já o empresário se previne contra a necessidade de custear passivos trabalhistas que por ventura possam surgir relacionados ao expediente diário do empregado.

Além disso, Fausto relata ser complexa a atividade de marcação de ponto de colaboradores do agronegócio, isso porque “as pausas ocorrem longe da base da empresa, onde ficam os relógios de ponto, exigindo um controle maior. Ainda, pode ser um entrave na produtividade e gerar custo com efetivo de outras áreas, custo esse dispensável, já que esses profissionais podem ser alocados em funções mais estratégicas”, avalia o presidente da Dimastec.

 

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Comentários

  1. Dimas

    Kkk Que piada. Existem tantos sistemas com reconhecimento facial desenvolvidos há anos.

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