Após um ano como 2020, é temerário fazer qualquer previsão. Quando pensamos em como estava o mundo exatamente há um ano e como ele se encontra hoje temos a dimensão de quão imprevisível pode ser a vida. “Porém, mesmo com múltiplos componentes de incertezas, é possível identificar com base no atual cenário quais serão as principais tendências em relação à proteção de dados para 2021”, comenta Daniela Costa, vice-presidente para a América Latina da empresa de segurança Arcserve.
Em sua opinião, a primeira tendência é quase que uma consequência natural do cenário gerado mundialmente pela pandemia, com os funcionários passando quase que da noite para o dia a trabalhar remotamente de suas casas. “A boa notícia aqui é que as equipes de segurança de TI estão estabelecendo perímetros mais seguros para os trabalhadores remotos com recursos adicionais sendo alocados para a Nuvem e serviços de hospedagem, com a modernização dos processos de trabalho tendo por objetivo maior segurança e governança”, analisa Daniela.
Segurança cibernética é outra tendência forte no radar para 2021, uma vez que os ataques criminosos estão se tornando mais frequentes, gerando cada vez maiores prejuízos e buscando causar cada vez maiores danos, fazendo da infraestrutura crítica um alvo preferencial, comprometendo operações vitais como captação e distribuição de óleo e gás.
Uma forma efetiva de combate a esta modalidade de crime é o emprego de recursos de Inteligência Artificial (IA) e de automação. Para a executiva, “a IA é uma aliada decisiva por sua capacidade de mergulhar em imensos volumes de dados e analisar relatórios procurando por ameaças e vulnerabilidades a uma velocidade simplesmente impossível para um ser humano”.
Outra tendência para 2021 diz respeito à regulamentação e ao compliance, pois em todo mundo a legislação relativa à privacidade e proteção de dados está se tornando cada vez mais rígida, com mais de 60% de todos os países já tendo adotado algum tipo de proteção legal para seus cidadãos. “Esse movimento é irreversível e o custo anual estimado de não cumprimento das determinações legais está estimado em US$ 14,8 milhões”, detalha a vice-presidente para a América Latina da Arcserve.
Por fim, mas não menos importante, a quarta tendência aponta para um grande cuidado com o consumidor quando o tema é proteção de dados. Pesquisas mostram que cerca de 60% dos usuários irão parar de fazer negócios com organizações vítimas de ataques cibernéticos no ano passado e que um em quatro clientes irão buscar um serviço ou produto concorrente após uma paralisação dos serviços em função de um ataque de ransomware.
“As empresas estão buscando trabalhar a questão da segurança de dados desde a concepção até a implementação. Isso significa proteger os dados desde a fase de P&D, implementando protocolos de gerenciamento de acesso para que apenas as pessoas certas possam ver as informações sensíveis, fazendo uso da tecnologia para detectar e resolver ameaças internas e externas à segurança”, finaliza Daniela Costa.
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