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E se pudéssemos dar uma olhada no futuro?

Atualmente podemos tentar identificar o que irá acontecer daqui a uns dois ou três anos, mas e daqui uns trinta, quarenta ou cem anos? Na década de 20, 40, 60 será que alguém já imaginava que poderíamos, em um clique, falar com uma pessoa a quilômetros de distância por uma tela? Podemos dizer que há trinta anos, muitas teorias foram criadas e algumas delas realmente aconteceram. Da mesma forma, que outras diversas ainda não saíram do papel por serem meramente loucuras da imaginação, mas essas loucuras poderão ser reais um dia.

Nós, seres humanos, nascemos criativos, somos criativos. Mas o mundo nos molda e nos tira isso dia após dia, com os “nãos” que tomamos diariamente, seja em casa, seja no trabalho, seja na escola. Os robôs são programados para entregarem tecnologia, numa velocidade maior que a mente humana, mas será que no futuro a tecnologia não poderá ser integrada ao ser humano ao ponto de ajudar-nos a desenvolver nossas habilidades, nos dando “capacidade cognitiva aumentada”, ou seja, a nossa Transformação Digital. Já estamos na Realidade Aumentada, mas podemos ser essa realidade de diversas formas.

A Transformação Digital empolga os apaixonados por novidades, empolga os criadores e os que um dia foram lunáticos e que hoje revelaram que, na verdade, a única coisa que fizeram foi continuar sendo criativos e tornaram o que um dia foi sonho em realidade.

Essa realidade atual nos permite, por exemplo, identificar através de uma câmera de vídeo com a aplicação de Inteligência Artificial e Machine Learning, situações diversas como um sequestro em que a solução é capaz de identificar movimento suspeito e a identificação de arma de fogo, ou situações onde a solução permite que por meio de uma central de monitoramento e um smartphone, pessoas possam ser monitoradas e essas com o uso da Internet das Coisas (IoT) possam cooperar com o monitoramento, repassando evidências de eventos diversos. É a evolução da tecnologia de segurança eletrônica na palma da mão. Pessoas sendo capacitadas com a transformação digital para monitorar outras pessoas.

Com os avanços tecnológicos da internet 5G teremos no futuro a internet 6, 8, 10G, algo ainda inimaginável, mas que podemos ter diversas facilidades, principalmente no mundo de segurança eletrônica. Soluções como monitoramento em real time com o uso de “microcâmeras aéreas sem fio” ou “mini drones com resolução de vídeo extremo”.

Imagine uma central “multitarefas” com integração humana, algo incorporado ao que pensamos, por exemplo, com o start de uma palavra-chave é acionado uma gravação em um “pico-chip” implantado na nossa cabeça que transmite via rede, em um sistema “futurista”, o que os nossos olhos enxergam, futuras câmeras, e isso se torna material para solucionar um crime, isso tudo respeitando a lei LGPD totalmente regulamentada e bem adequada a tal situação.

Ou até mesmo no momento de uma morte onde houve um crime e, com essa tecnologia, fosse possível identificar quais os últimos momentos gravados nas lentes oculares do “homem-máquina”, uma espécie de configuração de segurança, com as últimas imagens e sons captados pelo sistema incorporado.

As tecnologias são transformadoras e ainda serão bem mais, em um mundo rodeado por inovações, os humanos ainda serão humanos, mesmo com essa tecnologia trabalhando para melhorar a capacidade deles. A tecnologia não irá superar a humanidade, mas pode melhorá-la significantemente.

A Inteligência Artificial já transforma o mundo e daqui a cem anos essa transformação irá evoluir em números inimagináveis para os humanos atuais, podendo até ser possível identificarmos diversos fatores biológicos, usando a computação quântica, que nos façam viver mais. Ou até mesmo uma forma de evolução onde o homem seja imortal. Vamos ter a opção de não morrer!

A revolução tecnológica está em constante evolução e as possibilidades são diversas, hoje, temos gênios nascendo a todo instante e, teoricamente falando, “em terra de gênios, todos são seres comuns”. Temos um propósito, uma motivação? Se sim, então temos futuro…

Por Douglas Brito, gerente comercial Avantia Tecnologia e Informação

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