A IBM divulgou hoje dados sobre a maturidade das empresas do Brasil em relação à sua adoção de Nuvem híbrida. A pesquisa “Quão preparada estão as empresas brasileiras para adoção de nuvem híbrida?”, realizada pela IDC a pedido da IBM, revela que que as empresas brasileiras estão indo além da experimentação, movendo cargas de trabalho críticas aos ambientes em Nuvem híbrida para gerar maior competitividade e agilidade nos negócios.
O estudo contou com a participação de 143 empresas de grande porte no Brasil e buscou entender como as companhias usam diferentes modelos de infraestrutura de TI para gerar valor e inovação. Atualmente, 33% das empresas entrevistadas já integram ambientes de Nuvem de distintos tipos e provedores, em uma abordagem de Nuvem híbrida. Outras 17% apontam que planejam fazer isso nos próximos 12 meses, com grande foco em aprimorar a modernização e mobilidade de aplicações.
Entre as empresas que atualmente trabalham com nuvem privada, 40% quer executar mais da metade de suas cargas de trabalho nesse ambiente dentro de 24 meses. Com a Nuvem pública não é diferente: 45% das empresas que estão na nuvem pública hoje querem levar metade ou mais de suas cargas de trabalho para esse ambiente nos próximos dois anos.
Outros resultados
A estratégia multicloud – na qual as empresas têm aplicações rodando em mais de uma nuvem pública – já é uma realidade, com 55% dos entrevistados utilizando mais de um provedor de cloud pública para IaaS e PaaS. Cerca de 48% das empresas respondentes usam algum tipo de Nuvem privada. E essas empresas estão indo além da experimentação: 49% das que usam Nuvem pública e 51% das que têm Nuvem privada usam Cloud para cargas de trabalho críticas em produção.
Outro ponto é a falta de abordagem definida para modernização das cargas de trabalho é um desafio enquanto as empresas avançam. 31% das empresas apontam que a prioridade é substituir uma aplicação atual por uma nova solução já em Nuvem – SaaS, enquanto 22% acreditam que é mover a aplicação da forma como está para um ambiente de nuvem. Apenas 19% dizem que atualizar ou reescrever a aplicação para adequá-la à Nuvem é prioridade para a modernização das cargas de trabalho.
“Hoje os negócios estão se tornando digitais. As empresas estão sendo demandadas como nunca, reinventando a maneira de fazer negócios e criando novas experiências. A estratégia de Nuvem híbrida se tornou essencial por permitir um alto nível de escalabilidade, resiliência e performance com segurança”, diz Guilherme Novaes, diretor de Hybrid Cloud Integration da IBM Brasil. “Ter uma abordagem de nuvem híbrida aberta pode ser o elo tecnológico que permite a uma organização aproveitar todos os recursos disponíveis para uma melhor performance operacional e de negócios.”
“As empresas brasileiras estão no início da sua jornada para a nuvem híbrida e há muito espaço para amadurecimento. Ainda que haja desafios, as empresas têm clareza dos resultados que a nuvem pode trazer para os seus negócios e enxergam o valor que um ambiente de nuvem híbrida aberto oferece para além da área de TI”, diz Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria para o segmento Enterprise da IDC Brasil.
A Nuvem híbrida hoje representa uma oportunidade mundial de 1,2 trilhão de dólares. No Brasil é uma tendência extremamente importante, especialmente para cargas de trabalho críticas. A IBM está comprometida em ajudar as empresas a aproveitarem essa oportunidade, com soluções de software de nuvem híbrida para impulsionar sua transformação digital, dando flexibilidade para equilibrar a necessidade de manter algumas cargas de trabalho no local ou em uma nuvem privada, e aproveitando a velocidade e a flexibilidade da nuvem pública.
Serviço
Questionário da IDC, disponível para que outras empresas façam sua autoavaliação – https://hybridcloudadoption.idclatinsurvey.com/
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