A HLB Internacional, rede global de empresas independentes de consultoria e contabilidade, aproveitou o momento em que muitos profissionais têm trabalhado remotamente e preparou o Relatório de Cibersegurança da HLB 2020, com o objetivo de identificar e entender como as empresas lidaram com a questão da cibersegurança durante a pandemia.
A pesquisa ouviu 76 profissionais de TI sobre suas percepções em relação à segurança da informação e proteção de dados nos dias de hoje em um ecossistema digital complexo. Durante o período analisado, o estudo observou que 58% das organizações não estavam preparadas para o trabalho remoto.
Por outro lado, 63% dos profissionais ouvidos relataram que, desde o início da pandemia, a empresa mudou algo em suas estratégias e protocolos de segurança cibernética para evitar e mitigar possíveis problemas. “Passamos por uma transformação digital forçosa e repentina e, apesar de muitas empresas terem seus protocolos de segurança da informação, em teoria, implantados, não havia um preparo para garantir a segurança em um ambiente de trabalho remoto. A partir de agora, as organizações começam a olhar com mais cuidado para essa questão e entender como poderão proteger informações confidenciais e sensíveis que seus colaboradores precisam acessar durante o período de home office”, comenta Rafael Variz, diretor de TI da HLB Brasil.
O levantamento também questionou os entrevistados se, desde o início da pandemia, as instituições em que trabalham sofreu algum tipo de tentativa de invasão cibernética. Mais da metade, 53% dos profissionais, notaram atividades incomuns e tentativas de ataques em sua rede, já 12% confirmaram que a empresa havia tido informações violadas.
Esta nova e desafiadora realidade trouxe diversos aprendizados para os trabalhadores ao redor do mundo. “Para a área de TI, é possível listar, ao menos, cinco lições aprendidas durante a pandemia: aprimorar o treinamento e suporte de cibersegurança, não esperar para preparar a infraestrutura de TI e protocolos de segurança, pensar em soluções de longo prazo, avaliar regularmente ameaças e vulnerabilidade na nuvem e falar sobre o risco cibernético deve ser uma tarefa para toda a organização, não uma responsabilidade exclusiva da área de TI”, diz Variz.
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