Neste cenário de incertezas, de mudanças e sobretudo de adaptações, a tecnologia tem se consolidado como ferramenta fundamental para continuidade das operações. A começar pela corrida do home office, em que do dia para noite diversas empresas foram forçadas a adotar a modalidade de trabalho remoto, CIOs e gerentes de TI rapidamente ganharam espaço e evidência na garantia da continuidade dos negócios. É o que revela a pesquisa “Digital Shake” encomendada pela Citrix, empresa especializada em soluções de trabalho digital, que ouviu 250 tomadores de decisão de TI no Brasil dos quais 91% concordam sobre a função/departamento estar mais valorizado do que nunca.
“As empresas estão percebendo a importância do fornecimento de ferramentas adequadas, flexíveis e do formato de trabalho que os funcionários desejam. Mas não é tão simples e não se restringe apenas a garantir a entrega da tecnologia. Trata-se, sobretudo, de proporcionar uma boa experiência ao colaborador – o que manterá esses profissionais comprometidos com o sucesso do trabalho”, explica Luciana Pinheiro, diretora da Citrix Brasil.
Segundo Luciana, a área de TI assumiu uma posição protagonista dentro das empresas e tem hoje um papel muito mais estratégico e ligada aos negócios do que no passado. “Mais do que nunca, a tecnologia de ponta é necessária para ajudar companhias a fornecerem flexibilidade e serem bem-sucedidas em suas atividades-fim”.
Trabalho remoto x segurança da informação
O cenário do home office em caráter emergencial favoreceu bastante esse avanço da representatividade da TI. Isso porque, se no início da crise o desafio foi mandar funcionários para casa, para o profissional de TI o principal objetivo foi mantê-los produtivos. A corrida para disponibilizar e personalizar computadores, permitir acesso remoto a dados corporativos e aplicações, realizar ajustes de infraestrutura para suportar a nova realidade de trabalho em caráter de urgência, foram só alguns exemplos das tarefas da TI. Sem contar a preocupação com a segurança.
Segundo mostra a pesquisa, desde o impacto do Covid-19, gerentes de TI relatam que uma média de 60% da força de trabalho em sua organização agora atua em casa usando dispositivos pessoais em vez de corporativos. Além disso, contas e câmeras de videoconferência foram as aplicações mais introduzidas (46%) em resposta ao impacto do Covid-19. Como consequência, mais de 77% dos tomadores de decisão na área de TI ouvidos pela pesquisa afirmam ter visto um aumento nas consultas relacionadas à segurança como resultado do trabalho doméstico e remoto.
“Muitos CIOs e responsáveis por áreas de TI tiveram que se adaptar às exigências de uma situação emergencial em que a tecnologia se tornou a principal aliada da continuidade dos negócios. Segundo Luciana, os principais resultados esperados com a boa experiência tecnológica do colaborador são a produtividade e o engajamento, principalmente entre profissionais em cargos de liderança, normalmente mais exigentes com iniciativas de transformação digital. A facilidade de acesso, interfaces amigáveis e a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar e com qualquer dispositivo, compõem este cenário.
Desafios para o setor
Mesmo com o aumento da preocupação com segurança de dados sensíveis das empresas, canais informais para comunicação utilizados por funcionários no trabalho remoto estão ajudando as equipes a serem mais eficazes, com 80% dos entrevistados relatando sobre o uso dessas ferramentas por colaboradores da empresa.
Mas esse não é o único obstáculo para o profissional de TI corporativo. Cerca de 58% dos gerentes de TI ouvidos na pesquisa caracterizaram como sendo um desafio a experiência de mover rapidamente a maioria da força de trabalho para o home office. A situação mais significativa foi em relação à disponibilidade do hardware e software de TI.
Mudanças para melhor
Como papel fundamental no suporte aos demais departamentos das empresas trabalhando de forma remota, 85% dos entrevistados disseram ter interagido mais por meio de videoconferência com colegas de outros setores do que normalmente fazem pessoalmente, sendo que para 81% o contato entre TI e a equipe de liderança aumentou significativamente.
Em relação à forma como são vistos dentro da empresa, 84% dos profissionais de TI entrevistados relatam que sua visibilidade e status na organização aumentaram após a crise. Ainda sobre os benefícios para o setor, dos trabalhadores ouvidos, 80% concordam que estão pessoalmente em melhor posição para buscar uma promoção e que estão em uma posição muito melhor para negociar o aumento de seu orçamento de TI no futuro (77%).
A pesquisa, encomendada pela Citrix, foi feita com 250 líderes de TI em empresas de médio porte no Brasil durante os dias 8 e 18 de junho deste ano.
Serviço
www.citrix.com
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