Instituições de ensino em todo o Brasil passaram por uma profunda Transformação Digital neste ano. Consequência da pandemia e da necessidade do isolamento social, processos de ensino que eram realizados presencialmente e no modo analógico passaram a ser automatizados, digitais, praticamente da noite para o dia.
Garantir a satisfação e o padrão de qualidade em uma instituição de ensino passou a ser uma tarefa ainda mais difícil, representando um grande desafio para escolas, faculdades e professores, que tiveram que apostar no ensino a distância e em novas ferramentas, plataformas e soluções educacionais para a continuidade dos cronogramas acadêmicos.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), cerca de 400 milhões de estudantes, o equivalente a 91% dos alunos em todo o globo, tiveram sua forma de aprender impactada pela pandemia, levando ao Ensino a Distância (EaD). O uso consciente da tecnologia, sem dúvidas, é o que hoje possibilita o acesso à educação. Esse cenário trouxe para as edtechs novas oportunidades de crescer e de ganhar ainda mais espaço no mercado, com tecnologias que, de fato, se mostram eficientes em todo o processo de ensino.
Com o EaD, as instituições de ensino precisam pensar em como avaliar o nível de aprendizado das turmas que estiveram longe das salas de aula por tanto tempo. A tecnologia se tornou aliada ajudando o ensino a ter grandes avanços, como, por exemplo, utilizar as ferramentas disponíveis como método de avaliação diagnóstica. Essa avaliação é fundamental para saber o que deve ser melhorado, quais conteúdos devem revistos e como planejar as próximas atividades de forma assertiva.
A partir da aplicação de uma prova online com questões das diversas áreas do conhecimento, assim como a aplicada pela Prova Fácil, é possível ter acesso às informações de erros e acertos de cada questão pelo conjunto de alunos da turma que fez a avaliação – o que permite saber se determinado conceito foi bem assimilado.
Vale reforçar que diagnósticos por meio de sistemas eficazes e contínuos de avaliação são a chave para a construção de modelos de gestão educacionais mais precisos e eficientes, bem como para o acompanhamento individualizado adequado para cada aluno.
Muito antes da pandemia, o ensino híbrido, em que parte do conteúdo é ministrado na sala de aula pelo professor e a outra fatia é composta por atividades feitas pelos alunos de forma online já vinha sendo discutido, utilizado e crescido de forma exponencial no universo educacional. Já representava, assim, uma disrupção no modelo presencial, tradicionalmente realizado da mesma forma por séculos, onde um aluno permanece sentado durante horas vendo o professor falar e transmitir o conhecimento em uma lousa.
Na modalidade de ensino híbrida, por sua vez, a maior parte das atividades é online e precisa ser desenvolvida pelo estudante, o que lhe garante o desenvolvimento de diversas habilidades como autonomia e a capacidade de aprender sozinho. O aluno passa, assim, a gerir seu próprio processo de aprendizado.
A pandemia apenas acelerou a necessidade de adoção de novas tecnologias e métodos de ensino por parte de alunos e professores. Não somente os docentes passaram a ter que entender melhor esse novo contexto de aprendizagem, mas os estudantes também tiveram que se adaptar e aprender.
E no pós-pandemia, essa experiência que alunos e professores tiveram com essa metodologia de ensino permitirá uma continuidade do processo educacional sem interrupções de aprendizagem. Assim, o ensino híbrido será visto como disruptivo e benéfico para a sociedade.
Por Adriano Guimarães, CEO da Prova Fácil
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