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Falta de cultura de dados ainda afeta boa parte das empresas, apontam pesquisas

A falta de cultura de dados impede que as principais decisões sejam tomadas com análises de forma muito mais precisa, em vez de intuição, experiência ou achismos
Falta de cultura de dados ainda afeta boa parte das empresas, apontam pesquisas
Pesquisas indicam que muitas empresas ainda sofrem com o problema da falta de cultura de dados em suas decisões estratégicas. Realizada no ano passado entre executivos norte-americanos, uma pesquisa desenvolvida pela Deloitte revelou que 63% não acreditam que suas corporações sejam orientadas a partir da gestão e análise de informações que a companhia dispõe.
Essa mudança cultural, no entanto, deve partir principalmente dos líderes dessas organizações. São eles que devem gerar essa confiança à gestão e análise de dados  
Para André França Cardoso, CEO da Assesso, provedora de software e consultoria para Gestão da Informação e Qualidade de Dados, um dos pontos que mais chama a atenção na pesquisa é o fato de que a possibilidade de recorrer a esses dados, de utilizar esse banco de informações para auxiliá-los em suas decisões, cause algum tipo de desconforto para 67% dos executivos entrevistados.
“A falta de cultura de dados impede que as principais decisões sejam tomadas com análises de forma muito mais precisa, em vez de intuição, experiência ou achismos”, diz o CEO da Assesso. “Essa mudança cultural, no entanto, deve partir principalmente dos líderes dessas organizações. São eles que devem gerar essa confiança à gestão e análise de dados”, complementa Cardoso.
Entretanto, de acordo com outra pesquisa realizada também entre executivos norte-americanos pela NewVantage Partners, 95% disseram que os desafios culturais, organizacionais e de processo apresentavam os maiores obstáculos a essa mudança. “Apenas 5% citaram a tecnologia, ou seja, a disponibilidade de recursos para esse fim, como um empecilho”, observa o CEO da Assesso.
Para ele, não há dúvidas de que em empresas com forte cultura de dados, de valorização à qualidade e análise das informações, os benefícios competitivos são muito mais significativos, se comparadas às corporações onde ainda há resistência entre os seus executivos.
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