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Bradesco, Itaú e Santander: desenvolvimento sustentável da Amazônia

Proposta elaborada pelos bancos inclui dez medidas que entram agora em fase de detalhamento para implementação ainda em 2020
Bradesco, Itaú e Santander: desenvolvimento sustentável da Amazônia

Os três maiores bancos privados do País, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander, divulgam hoje um plano integrado com o objetivo de contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. O material inclui 10 medidas, construídas a partir de três frentes de atuação identificadas como prioritárias para a região: conservação ambiental e desenvolvimento da bioeconomia; investimento em infraestrutura sustentável; e garantia dos direitos básicos da população da região amazônica.
O plano foi apresentado nesta quarta-feira (22) ao governo federal e, a partir de agora, os três bancos trabalharão em conjunto no detalhamento das iniciativas e no estabelecimento de metas. Entre as ações que farão parte desse plano, estão:
• Estimulo às cadeias sustentáveis na região (ex: cacau, açaí e castanha) por meio de linhas de financiamento diferenciadas e/ou ferramentas financeiras e não financeiras
• Viabilização de investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social (ex: energia, internet, moradia e saneamento) e ambiental (ex: transporte hidroviário)
• Fomento de um mercado de ativos e instrumentos financeiros de lastro verde
• Atração de investimentos e promoção de parceiras para o desenvolvimento de tecnologias que impulsionem a bioeconomia
• Apoio para atores e lideranças locais que trabalhem em projetos de desenvolvimento socioeconômico na região
Para que as ações sejam efetivas, é fundamenta que ocorra uma intensificação das medidas de proteção da floresta Amazônica. Por isso, a atuação dos bancos será coordenada com o governo, e as ações serão implementadas em alinhamento com as iniciativas públicas, potencializando, assim, o impacto das ações para o desenvolvimento social e econômico da região.
“Este projeto une Bradesco, Itaú e Santander pelo propósito de contribuir para um mundo melhor. A ideia é que todos precisam assumir sua parcela de compromisso com as futuras gerações. Por isso, lançamos uma agenda objetiva que pretende defender e valorizar a Amazônia, suas riquezas naturais, florestas, rios e cultura diversificada. Queremos dar passos concretos para tornar discurso em realidade. A Amazônia não é um problema. O ato de proteger a Amazônia guarda boa parte das respostas corretas para um mundo que tem dúvidas e incertezas”, afirma o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior.
“Temos presente a nossa responsabilidade como agentes importantes do sistema financeiro e compartilhamos as mesmas preocupações a respeito do desenvolvimento socioeconômico da Amazônia e da conservação ambiental. Acreditamos que os três bancos têm forças complementares e, atuando de forma integrada, vemos grande potencial de geração de impacto positivo na região”, afirma Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco.
“A dimensão do desafio impõe uma atuação firme e veloz a todos os atores que puderem participar da construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, que inclua as necessidades da população e de preservação dos nossos recursos naturais. Com a união de esforços da nossa indústria, conseguiremos fazer ainda mais por essa região, que tem um valor inestimável não só para o País, mas para todo o planeta”, diz Sérgio Rial, presidente do Santander Brasil.
Os bancos estabelecerão, agora, um conselho de especialistas com diferentes experiências e conhecimentos sobre as questões sociais e ambientais envolvendo a Amazônia. Esse grupo será responsável por auxiliar nos desdobramentos dos planos, cujas ações estão previstas para começar ainda este ano, e na criação de métricas e objetivos alinhados aos desafios locais.
 

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