Com o objetivo de se precaver contra ataques do tipo injection e paralisações do sistema por problemas de hardware e bugs já acontecidos anteriormente, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP – implentou o Next-Generation Firewall da Forcepoint. O IFSP é uma autarquia federal de ensino fundada em 1909 e é reconhecida pela sociedade paulista por sua excelência no ensino público gratuito de qualidade. Possui 37 campi de abrangência estadual, com aproximadamente 40 mil alunos matriculados e mais quatro mil alunos nos 19 polos de educação à distância distribuídos pelo estado de São Paulo.
Além de lidar diariamente com uma série de informações críticas que estão diretamente ligadas ao seu parque tecnológico, tais como dados acadêmicos, estudantis e administrativos, um dos maiores desafios que o departamento de TI do IFSP e sua equipe de Segurança de Informação enfrentam é assegurar a proteção da sua rede de TI e seus recursos de comunicação, assim como de todos os outros ativos importantes para o instituto. Com a tramitação Web sendo crucial a toda a operação, a necessidade de investir em tecnologias de ponta e com melhor TCO (Total Cost of Onewship) se tornou premente para a defesa de todo o ambiente de TI.
“Utilizávamos uma solução open source e identificamos que ela causava aprisionamento excessivo de nossos técnicos, dificultando a retenção intelectual, já que há uma alta rotatividade de profissionais dessa área tecnológica. Outro problema era a falta de padronização e a manutenção de documentos. Isso tornou a instituição totalmente dependente e exclusiva desse suporte, e exposto ao risco por não conseguirmos aplicar ações responsivas aos ataques”, explicou Diego Cesar Valente e Silva, Diretor da Divisão de Infraestrutura e Redes da IFSP.
Definidos os requisitos por meio das homologações, o IFSP publicou o Edital 26/2013, na qual o Forcepoint Next-Generation Firewall saiu vitorioso. A solução apresenta proteção de alta disponibilidade, dimensionamento e flexibilidade que atendem às necessidades do IFSP, e proteção avançada contra ameaças internas e externas, destacando-se como melhor valor de mercado.
A equipe de TI, com apoio da integradora Active Solutions, iniciou o processo para implementar o Forcepoint Next-Generation Firewall. “Conseguimos otimizar o planejamento prévio que havia para a aplicação e o acompanhar toda a implementação. Isso foi de grande valia, uma vez que não tínhamos nenhuma documentação do nosso firewall anterior. Realizamos, então, os testes de aplicação e criamos as regras e as segregações necessárias para trabalhar com o firewall”, acrescentou o diretor de infraestrutura de redes. A Active Solutions tem trabalhado com Data Centers, Redes e Segurança da Informação, e é parceiro tecnológico do IFSP.
O Forcepoint Next-Generation Firewall foi inicialmente implementado apenas no Campus Central no bairro do Canindé, em São Paulo. Em 2016, porém, iniciou-se o processo de equalização do novo firewall em todos os outros campi e, hoje, todos eles utilizam o Forcepoint Next-Generation Firewall.
“O processo de treinamento foi essencial para ensinar aos técnicos dos campi sobre a tecnologia, e permitiu que se familiarizassem com as vantagens de uma solução NGFW para a segurança das informações e aplicação das funcionalidades em seus ambientes”, acrescenta Silva.
Durante os 30 dias de operação assistida após a implementação do Forcepoint Next-Generation Firewall, o relatório de incidentes da solução revelou 90% de resolução para incidentes leves e médios, e 100% para incidentes graves. Registrou-se uma percepção geral de melhoria de qualidade em todo o ambiente computacional, considerando que o antigo firewall não possuía qualquer ferramenta de monitoramento.
Como benefício adicional, Silva menciona que “depois de migrarmos para o Forcepoint Next-Generation Firewall estamos sempre em conformidade no cumprimento das regulamentações aplicáveis. Os gestores e diretores, e até mesmo o reitor, têm total visibilidade da segurança da informação por meio de gráficos e estatísticas que incluem a geolocalização de tentativas de acesso ao sistema do IFSP”.
Com o ganho de performance na cibersegurança e também de produtividade da equipe de TI, Silva destaca outro resultado: “Como a nossa equipe não está mais sobrecarregada com indisponibilidades da rede por paradas de firewall e com ganhos visíveis na gestão da segurança da informação, pudemos dar continuidade à implementação de QoS, uma melhoria significativa no nosso sistema de videoconferência, e a possibilidade de fornecer VoIP aos nossos campi. Isso reduziu drasticamente nossos custos com telefonia convencional e aumentou a qualidade e disponibilidade de videoconferência, o que, por sua vez, reduziu também nossos gastos com deslocamentos.”
Em um ambiente composto por tecnologias de NGFW, SMC Domain e SMC, o diretor de infraestrutura de redes diz que “o próximo passo será avaliar as soluções Forcepoint para proteção do gateway de e-mail e os filtros de conteúdo Web com DLP (Data Loss Prevention) integrada para os dados estruturantes que estarão em nosso Data Center, a fim de prevenir perdas e o acesso indevido a essas informações”.
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo