O baque inicial passou e o chamado Novo Normal já se estabeleceu em um mercado 100% impactado pelas mudanças impostas pela pandemia mundial. Novos rumos e caminhos já começaram a ser traçados pela lei da oferta e demanda. Desde o início da quarentena, o Canal do Anúncio, uma plataforma online de planejamento, compra, acompanhamento e análise de campanhas publicitárias, vem acompanhando e promovendo adaptações junto aos seus clientes anunciantes, majoritariamente PMEs.
Segundo a Startup, ao longo desses cerca de 100 dias de quarentena, os anunciantes se mostraram mais cautelosos ao investir em propaganda e direcionaram toda a energia inicial para ajustar suas operações.
“O empenho das PMEs nesse período inicial não foi muito diferente das grandes, com foco em contenção de despesas e adequações às novas formas de operação de serviços e comercialização de produtos, em alguns casos com uma completa mudança no modelo de negócio. A melhor notícia foi ver que muitas empresas que suspenderam investimentos em mídia, conseguiram se segurar em meio à turbulência maior de abril e maio. O passo seguinte foi a continuidade da expansão dos serviços, mas com uma mídia voltada ao aumento das vendas online. No mercado imobiliário, por exemplo, vimos entre nossos clientes uma busca maior por novos formatos de mídia online para divulgação de empreendimentos. Os números do setor em SP, segundo relatório mensal SECOVI, são animadores, apesar do impacto da pandemia. No balanço, a partir de junho já há clientes gerando demanda e demonstrando maior confiança no cenário para o segundo semestre”, define André Maggi, CEO do Canal do Anúncio.
Com a mudança de comportamento social e a casa se estabelecendo como ambiente multifuncional, juntando moradia, ambiente de trabalho e de estudo, os planos de mídia seguiram em direção a um ajuste para os canais mais consumidos nesse meio: TV, vídeos online, serviços de streaming, internet, rádio e também os podcasts. Dependendo da região, há ainda opções como elevadores residenciais e a retomada de antigos meios de comunicação, como o carro de som.
“A mídia impressa, que já vinha perdendo espaço nos últimos anos, levou um duro golpe e, talvez, muitos não conseguirão se reerguer. Já as empresas de mídia exterior tiveram um ano de 2019 com resultados excelentes e muitas puderam aproveitar a crise para se reorganizar, sem deixar de aproveitar vendas, alinhadas com as jornadas da pandemia, como por exemplo para marcas com mensagens de apoio aos trabalhadores essenciais que permaneceram circulando pelas ruas das cidades”, detalha Maggi.
Segundo Maggi, com as incertezas com relação à manutenção da quarentena ou, em outras regiões, abertura e possível volta ao isolamento social, estudar e definir o mix de mídia segue como uma missão prioritária. É cada vez mais urgente tratar a segmentação do consumidor como se não o conhecesse, entender quem ele se tornou e seus novos hábitos. Não há mais espaço para uma comunicação baseada num antigo modelo de sociedade.
“Uma campanha direcionada para um target ou momento errados pode anular sua efetividade. A jornada dos consumidores mudou, os tipos de mídia e a maneira que os consomem também mudaram. Se antes a pessoa acordava, se locomovia para o trabalho, seguia para uma atividade secundária e depois retornava ao lar, agora, e daqui para frente, passará mais tempo em casa. Por isso, precisamos nos aprofundar no entendimento dos hábitos do novo normal. Se os espaços usados pelos escritórios já começaram a sofrer cortes e adaptações para novos sistemas de rodízio ou simplesmente redução de m² inútil, os espaços publicitários também serão milimetricamente negociados, assim como o controle de métricas e resultados. Nesse sentido, estamos muito confiantes em todo o know-how acumulado nesses cinco anos trabalhando com pequenas e médias empresas, pois sabemos muito bem transformar pequenas verbas em campanhas bem sucedidas. O Novo Normal será resumido em investimentos eficientes e accountability, que são pontos fortes de nosso sistema”, conclui Maggi.
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