
Diante da iminente votação da Lei das Fake News – notícias falsas, a Federação Assespro – Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, encaminhou novo ofício ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e ao relator da proposta, Angelo Coronel, manifestando preocupação em pontos que limitam a circulação de informações e censuram opiniões e debates no ambiente digital.
Entre os pontos que a Assespro questiona está o artigo 10º, que trata da guarda de registro.
Além disso, segundo a entidade, a aplicação de tal dispositivo gerará altos custos aos operadores, sejam eles grandes empresas de TIC e plataformas, como também as redes sociais em crescimento que terão que prever e iniciar sua adaptação a esse modelo de gestão de dados com antecedência para não incorrer em desrespeito à legislação.
Representante de mais de 2,5 mil empresas do setor de Tecnologia da Informação, a Assespro entende que a desinformação na internet deve ser combatida e propõe alguns caminhos:
– Aumento de penas para quem produz e dissemina notícias falsas;
– Criação de Juizados Especiais Digitais – para a devida apuração dos crimes, como esse, ocorridos nas redes;
– Aumento da educação digital da população; e
– Maior transparência quanto aos conteúdos pagos.
A entidade defende a retirada da votação para que o tema tão importante para a sociedade seja debatido de forma mais ampla, com a participação de diversos setores.

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