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Aumento da demanda por rede tem beneficiado OTTs e Provedores

Crise e isolamento social alteraram o fluxo de tráfego de internet para sempre, favorecendo o desempenho de empresas do setor
Aumento da demanda por rede tem beneficiado OTTs e Provedores

internet das coisas em 2026O impacto das mudanças provocadas pela pandemia tem sido benéfico para as empresas de telecom. A quarentena e o aumento de videoconferências, maior demanda de rede para home office, streaming, teletrabalho entre outras alterações, têm alavancado OTTs e provedores e redesenhado a forma como elas trabalharão no pós pandemia.
Essas questões foram discutidas em webinar promovido pela Angola Cables, multinacional do setor de TIC’s, com as participações de Clayton do Carmo, líder comercial da Angola Cables, Priscila Ferracin, Wide Área Network Service Engineer da Microsoft, Marcelo Pinheiro, CEO da NIPBR (Provedora Corporativa), Claudiney Soares, Especialista de redes e telecom da Globo e Eduardo Meirelles, Diretor Comercial da Everest Ridge.
“O isolamento social alterou significativamente o fluxo de tráfego de internet, e quem está sustentando todas essas mudanças que estamos vivenciando, são as empresas de telecom, que registram um crescimento importante em serviços como computação em nuvem, algo que ainda enfrentava resistência por parte de muitas empresas”, analisa Clayton do Carmo, líder de vendas da Angola Cables
Este novo perfil de consumo de internet fixa e demais serviços também está sendo sentido pelas consultorias, por exemplo, A Everest Ridge apontou um crescimento de 30% na contratação de projetos e serviços desde o início do isolamento social, de acordo com Eduardo Mirelles, Diretor Comercial e Marketing da Everest Ridge, para quem “o setor vai continuar sendo favorecido pelo aumento da demanda e de novos investimentos”.
Na Microsoft, Priscila Ferracin, Wide Área Network Service Engineer da empresa, comentou que a demanda pelo Microsoft Teams aumentou consideravelmente a partir do regime de home office adotado pelas companhias. Além disso, a multinacional precisou dar mais disponibilidade de rede para usuários do pacote Office. “Tínhamos anteriormente à crise um plano de crescimento com relação a melhora de latência e expansão da rede para os nossos serviços, mas tivemos que correr e avançar rapidamente, com uma nova classe de prioridades”, disse. Segundo engenheira, a Microsoft teve aumentar a capacidade da rede em 11 Terabits por segundo (Tbps) para suportar a utilização dos usuários.
O uso residencial ou doméstico também cresceu ao menos 50%, pois com a suspensão de atividades escolares, estudantes passaram a ter aulas ou mesmo acessar games ou acessar plataformas de streaming para se divertir, o que nos levou a expandir nossa rede provedora para outras regiões, não apenas na capital, comentou Marcelo Pinheiro, CEO da provedora NIPBR.

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