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Globalweb é questionada por contratos no Governo

Globalweb é questionada por contratos no Governo
nuvem em forma de dinheiroA executiva Cristina Boner e sua empresa Globalweb Outsourcing foram colocados sob holofotes e estão sendo questionados por contratos com o Governo Federal durante a gestão Bolsonaro. Em um ano e meio da nova gestão federal, a empresa teria amealhado R$ 239 milhões em contratos, dos quais R$ 53 milhões em novos negócios e R$ 185 milhões em aditivos. Em valores já pagos são R$ 41 milhões, algo semelhante a tudo que foi desembolsado pelo Governo Federal com a companhia de 2015 a 2018, nas gestões dos presidentes Dilma e Temer.
A executiva é ex-esposa de Frederick Wassef – ex-advogado de Jair e Flávio Bolsonaro e que abrigava em sua casa Fabricio Queiroz, assessor de Flávio. Cristina e Wassef, no entanto, negam que o aumento de volume de negócios tenha relação com alguma interferência política.
Em nota distribuída à imprensa pela companhia de Cristina é dito que: “Qualquer referência a eventual favorecimento indevido do atual governo à Globalweb é, portanto, indevida, precipitada e lesiva à sua imagem e à sua atuação comercial”.
Empresa fundada por Cristina Boner em 2011 com a fusão da TBA – criada em 1992 e um dos maiores parceiros da Microsoft no Brasil pela sua grande presença em contratos federais no início do século 21 – e a software-house Benner, a Globalweb Outsourcing atualmente é administrada por uma filha da executiva.
A empresa opera com parceiros em todo o País e, em 2018, renovou o seu programa de canais com foco em serviços de Cloud e terceirização, com foco na expansão no interior paulista e no Sul do Brasil por meio de agentes de negócios e revendas.

Comentários

  1. Enio Sergio Bomfim

    O próprio contrato estabelece as regras e formas de medição dos serviços prestados. Você provavelmente encontrará nos portais de transparência.

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