A área de eventos foi uma das primeiras a sofrer com a pandemia do novo coronavírus e é uma das mais impactadas. As estimativas são que o setor movimente, anualmente, no Brasil mais de R$ 209 bilhões por ano. Um mercado cada vez mais representativo!
O carioca Alexandre Fonseca, especialista em criação, negociação e produção de eventos, com trabalhos para grandes empresas brasileiras e estrangeiras, sentiu o baque inicialmente, a partir do cancelamento de eventos já programados. “Fiquei preocupado, mas me permiti viver o momento, até para buscar soluções, pensar em novos cursos e em inovações. E esse período inicial foi curto. Em duas semanas, consegui modelar os novos produtos e serviços e recomecei em novas bases”, conta.
Segundo o especialista, o resultado desse movimento foi a criação de serviços e cursos e a identificação de oportunidades. “Os profissionais que trabalham com eventos precisam, necessariamente, estudar, observar, analisar forças e oportunidades, fazer diagnósticos e buscar diferenciais em relação a outros players do mercado”, ressalta Fonseca.
Renegociação de Eventos
O serviço foi desenvolvido por Alexandre Fonseca para clientes que precisaram adiar ou cancelar um evento a partir do avanço da Covid-19, mas que não conseguiram chegar a um acordo sobre os custos com os fornecedores. Segundo Fonseca, o cliente contrata e tem o custo de um evento que precisou ser cancelado estimado em 80 mil reais. Os fornecedores não aceitam devolver o dinheiro e é onde ele entra, assumindo 100% do risco nas negociações. “Vamos estimar que eu consiga reduzir um eventual prejuízo de 80 mil para 20 mil reais: a minha remuneração será de 15% sobre o valor economizado pelo cliente. É um processo que nem sempre é fácil, que gera alguns desgastes, mas que é realizado a partir da minha expertise. Assim, conseguimos obter benefícios para todas as partes envolvidas”, explica.
Evento Online com Experiência de Presencial
Muitas empresas não podem parar seus eventos, mesmo durante a pandemia. E como resolver a situação? Alexandre Fonseca produz o evento, mantendo as experiências do presencial, em ambiente online.
“E se o evento presencial inclui, por exemplo, a experiência de um almoço e um brinde no final do dia, para comemorar o sucesso da iniciativa? Eu adapto a ação para o online, por meio de ferramentas e aplicativos, e consigo, a partir de uma logística muito bem planejada, fazer chegar de surpresa à casa de cada um dos participantes, ao mesmo tempo, a refeição na hora do almoço e uma garrafa de espumante gelada ao final. Dessa forma, a experiência é mantida e conseguimos arrancar do cliente um uau.”, conta.
Evento Presencial “na Planta”
Alexandre Fonseca se inspirou na venda de imóveis na planta. Nesses casos, o comprador paga um sinal na assinatura do contrato, mensalidade e uma parcela na entrega das chaves. O serviço criado para a área de eventos não é diferente. O cliente paga um sinal, uma mensalidade e o restante ao final, pouco antes da realização do evento. Assim, é possível estimular o cliente a continuar pensando na promoção de eventos presenciais, mesmo durante a pandemia e a quarentena. Além disso, é uma estratégia de manter aquecido o setor de eventos e gerar um fluxo de caixa para seus fornecedores.
Curso Online de Produção de Eventos
No curso online de produção de eventos, Alexandre Fonseca ensina o passo a passo de seu método, o VOA de Produção de Eventos. Ao longo de 12 anos de carreira, o especialista, a partir de experiências extremamente bem-sucedidas, reuniu técnicas e dicas em três módulos e qualquer pessoa tem condições de se capacitar para produzir um evento. O curso tem três pilares por base: vendas, operação e atendimento.
Curso Online de Negociação para Eventos
Nesse curso, Alexandre ensina o aluno a entender como pensam fornecedores e clientes a partir de técnicas de PNL. Além disso, o aluno aprende técnicas de negociação e inteligência emocional.
Uma das estratégias que ele utiliza de muito sucesso é a escuta ativa. “Normalmente quando vamos para uma negociação, em especial para eventos, o produtor quer o menor preço e o fornecedor tem interesse no preço mais alto, o que é normal. Isso os coloca, inconscientemente, em posições opostas, como se fosse uma batalha. Só que quando você escuta a outra parte, você consegue entender o momento dela e consegue se munir de argumentos para negociar”.
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