A disrupção causada pela pandemia do coronavírus trouxe à tona inúmeros desafios a empresas de diferentes setores, e que foram pegas desprevenidas em um novo cenário que exigiu adaptação rápida dos seus serviços e canais digitais.
Globalmente, muitas companhias têm sofrido com o aumento abrupto da demanda em seus serviços digitais, muito por conta da falta de resiliência de seus sistemas e pelo despreparo para um cenário como o atual.
Nem mesmo gigantes do setor de tecnologia estavam preparadas para isso. Na Europa, por exemplo, serviços de streaming, como Netflix e também o Google – em suas plataformas de vídeo Youtube, Facebook e Instagram -, reduziram a qualidade das imagens para limitar a banda e uso de dados. A medida do Facebook também passou a vigorar na América Latina.
Milhares de usuários domésticos, agora em regime de trabalho remoto, também fizeram disparar o tráfego na internet. Nem mesmo o Facebook estava preparado para o grande pico de funcionários trabalhando de suas casas e para o crescimento absurdo das trocas de mensagens e chamadas de vídeo pelo Whatsapp – que aumentaram cerca de 50%, de acordo com dados da empresa. Em entrevista, Mark Zuckerberg diz que tem mobilizado equipes de engenheiros para garantir a capacidade técnica e suporte diante dos surtos de acesso e confessa ser “um grande desafio técnico”. A UNOi, maior plataforma de ensino à distância da América Latina, também não suportou o grande volume de acessos e, durante o auge da pandemia, ficou fora do ar por diversas vezes.
No Brasil, a Rico também teve problemas de arquitetura. O home broker da corretora de investimentos apresentou instabilidade e ficou fora do ar várias vezes durante a pandemia, impedindo usuários de acessarem seus investimentos.
O cenário, no entanto, não se repete para todo o setor. No Brasil, um dos principais cases de sucesso é o da plataforma de videoconferências Zoom. Antes do auge da crise, a solução contabilizava 10 milhões de usuários. Hoje, são 300 milhões. A arquitetura de software estava preparada para a situação e serve de modelo para diversos outros players do mercado.
Por meio de um diagnóstico profundo do mercado, a ilegra, empresa global de design, inovação e software, identificou esses e outros casos de sucesso e insucesso de arquitetura e software. A empresa também mapeou os principais desafios enfrentados atualmente por alguns de seus parceiros. Entre os principais problemas causados pela sobrecarga de tráfego, foram identificados a lentidão, queda dos sistemas, erros de performance e escalabilidade de infraestrutura.
Diante disso, e com o objetivo de apoiar as empresas para uma reação rápida às novas demandas, a ilegra reuniu as principais capabilities e práticas para resolução dos desafios específicos de aplicações, arquitetura, dados e cloud gerados pela disrupção causada pela Covid-19, como a criação de um roadmap de modernização, seleção das tecnologias e cloud providers certos, implementação de estratégias de balanceamento de carga (load balance) e de escalonamento automático (auto scaling). A companhia também reforça seu posicionamento por meio da oferta de um serviço consultivo gratuito à empresas que enfrentam dificuldades durante sua transição digital.
“Nosso objetivo é apoiar as companhias para uma reação rápida às novas demandas, bem como replanejar seu roadmap de tecnologia para uma nova normalidade que se apresentará já nos próximos meses, quando a pandemia mostrar sinais de arrefecimento. Para isso, já oferecemos ao mercado nosso serviço de Estratégia de Tecnologia e Arquitetura de Software 4×4”, explica Guilherme Sesterheim, Head of Operations da ilegra.
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