Nos ambientes críticos e essenciais, como o setor farmacêutico, que não pode ter a produção interrompida, a robotização e a automação dos processos de fim de linha (armação de caixas, carga e descarga de produtos e paletização) eliminam os riscos de contaminação por meio do uso de robôs, garantindo a continuidade dos processos sem interferência humana.
A Pollux, multinacional brasileira que atua em tecnologia industrial, defende que a automação na indústria farmacêutica se tornou sinônimo de segurança e alta performance e pode ser essencial para garantir proteção à saúde dos times. “Como o ambiente de produção farmacêutica costuma operar em espaços reduzidos e concentrar grupos de colaboradores manuseando caixas e produtos a todo o momento, nem sempre é possível seguir à risca as orientações do isolamento social. A robotização diminui aglomerações e permite a continuidade dos negócios com segurança, seguindo o modelo Low Touch (baixo contato)”, comenta Ricardo Gonçalves, diretor de Desenvolvimento Negócios da Pollux.
Nos ambientes de saúde, os robôs podem operar na desinfecção de hospitais e até na coleta de amostras de pacientes e na automatização de testes de laboratório. Fora da esfera médica, também podem ajudar a manter a economia e a infraestrutura, operando em fábricas ou serviços vitais, como gerenciamento de resíduos ou usinas de energia.
Uma pesquisa da Ernst & Young mostra que 36% das empresas globais estão acelerando seus planos de automação por conta da pandemia. Mais de 50% dos empresários de 45 países, ouvidos pela EY para seu relatório Global Capital Confidence Barometer, também estão reavaliando seus planos de automação na medida em que os trabalhadores precisam a permanecer isolados por conta da disseminação da Covid-19.
A Pollux apresenta sistemas completos para suprir as necessidades de segurança atuais, com opções customizadas, como layout reduzido, e possibilidade de integração dos robôs com ferramentas de inspeção e rastreabilidade. Também oferece a contratação na modalidade as a service, como aluguel de robôs, para operação em ambientes específicos, e atende às boas práticas de fabricação (BPF/GMP) do setor, estipuladas pela recente RDC 301 da Anvisa para regular o controle de qualidade no processo de embalagem de medicamentos.
A companhia aponta que, além da eliminação dos riscos para a saúde dos operadores, a adoção de robôs traz diversas vantagens, como:
1 – Agilidade e eficiência nos processos finais: os robôs trabalham sem pausa, sendo mais produtivos;
2 – Diminuição de erros e perdas de materiais: atuando por programação, o robô não comete erros, desperdícios ou troca de embalagens;
3 – Adaptação: o robô é capaz de realizar diferentes funções e lidar com várias demandas de trabalho;
4 – Eliminação de condições de trabalho insalubres causadas por esforços repetitivos: a automação diminui gastos com segurança e saúde dos trabalhadores e eventuais processos trabalhistas por lesões.
“A indústria farmacêutica no Brasil ainda é bastante heterogênea no processo de Transformação Digital. Nesse momento em que a pandemia nos deixa vulneráveis, a tecnologia é fator chave para eliminar os riscos à saúde e permitir a continuidade das operações com eficiência”, completa Ricardo.
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